A audiência pública que será realizada no próximo dia 8 de maio, em Vitória da Conquista, no auditório do Sincomércio, ganha corpo a cada dia.

Ela conseguiu mobilizar e despertar o interesse dos nossos deputados, de diferentes partidos, que já estão confirmando presença. Essa mobilização é fruto de uma sequência de reuniões promovidas pelo movimento Duplica Sudoeste, que, com persistência e organização, conseguiu dar visibilidade à causa da duplicação da BR-116, a Rio-Bahia.

Agora, vemos também o deputado Jorge Solla, do PT, votado em Vitória da Conquista, se manifestar sobre sua participação. Uma liderança importante do Partido dos Trabalhadores, que entende a dimensão e a urgência deste encontro — tão importante e decisivo para o futuro da nossa mobilidade e segurança viária.

É evidente que a duplicação da BR-116 não é algo simples, e tampouco acontecerá da noite para o dia.

A questão exige, antes de tudo, uma decisão política firme, especialmente com o envolvimento do governo federal.

A participação do governo estadual também é essencial, fazendo cobranças e unindo forças aos prefeitos da região, com destaque para a prefeita Sheila Lemos, de Vitória da Conquista, e os nossos deputados — de todos os partidos.

O dia 8 de maio certamente ficará marcado na história.

Independentemente das burocracias e do altíssimo investimento necessário para duplicar os mais de 400 quilômetros entre Conquista e Salvador, algumas ações imediatas podem ser cobradas:

Viadutos e passarelas nas rotatórias que cortam o perímetro urbano de Vitória da Conquista — e todos sabemos que não são poucas. Pelo menos seis pontos críticos precisam de intervenção urgente.

Essa audiência pública será suprapartidária, e esse é o seu maior mérito: unir diferentes forças políticas em torno de uma causa comum, que é de todos.

Não é momento de partidarizar ou de alguém tentar se apropriar da pauta.

Esse é um problema coletivo, e só será resolvido com a união de todos.

Dia 8 está próximo.

E Vitória da Conquista precisa estar representada não apenas por seus agentes públicos — eleitos democraticamente —, mas pela sociedade civil, que precisa comparecer, participar, cobrar e pressionar.

Boa sorte a todos nós.

E que essa seja, de fato, uma reunião conclusiva e produtiva para o futuro da nossa região.