Mais uma vez somos obrigados a trazer à tona um assunto que desgasta toda a população de Vitória da Conquista e de toda a região sudoeste: a duplicação da nossa Rio-Bahia. A população vive essa verdadeira saga, na expectativa de que, um dia, o problema seja definitivamente resolvido.

Agora, aguardamos o dia 15 de maio — data prevista para o fim do contrato da Via Bahia com o Estado. A partir daí, o Dnit deverá assumir o controle e a gestão da BR-116 em nossa região.

Estamos, na verdade, pedindo socorro. E nos dirigimos àqueles que têm os ouvidos mais sensíveis, às autoridades que podem fazer a diferença. O ministro da Casa Civil, por exemplo, poderá intervir com a força que o cargo lhe confere. Temos senadores da base do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula. O próprio governador pode — e deve — agir em nome dos eleitores de Vitória da Conquista e da região sudoeste da Bahia.

Não é preciso aprofundar muito para entender a importância da BR-116. Essa via é fundamental para o transporte de riquezas em todo o país, passando pela nossa cidade, que já sofreu (e ainda sofre) com as consequências da negligência da Via Bahia.

Agora, José Maria Caires, do movimento Duplica Sudoeste, nos traz a notícia de que uma audiência pública será realizada para discutir o futuro da duplicação da BR-116. A proposta atual é pelo menos garantir os 80 km de duplicação entre Planalto e a entrada de Belo Campo.

Diante disso, fazemos um apelo: é essencial que essa audiência aconteça em Vitória da Conquista. É aqui que a luta nasceu, é daqui que partiu a voz que ecoou em todo o estado cobrando a duplicação. A prefeita Sheila Lemos, os deputados votados em nossa cidade, os vereadores, as entidades civis, empresariais e sociais — todos devem unir forças e exigir que a audiência pública seja sediada aqui.

É o mínimo que podemos reivindicar.

A luta do movimento Duplica Sudoeste precisa ser reconhecida e valorizada. Esperamos que essa audiência pública seja o último passo antes da concretização dessa conquista histórica para toda a região.