Corredor de ônibus virou um Corredor de Guerra. Poderá virar um Corredor Humanitário
Tomei um susto quando no sábado, 19, um monte de cones estavam em fila indiana no início da Av. Siqueira Campos e mais à frente um grupo de guardas do Simtrans, dando a ideia de que ocorria uma grande blitz, o que não deixa de ser uma preocupação para qualquer motorista mesmo portando documentação do automóvel e também a sua CNH.
Nada, não foi nada disso, foi uma tentativa da Secretaria de Mobilidade Urbana de “facilitar a vida dos usuários do transporte público que sofrem com a preferência que é dada aos usuários de automóveis que circulam no conforto dos seus carros particulares, dotados de ar condicionado”. Essa é visão do setor de transportes da prefeitura que espera que com essa medida faça-se justiça social a maioria da população.
Hoje a Siqueira Campos ficou travada, reclamações vinham de todos os cantos, brotavam das ruas adjacentes, não sabemos se a outra parte é a maioria silenciosa. Uma coisa é certa: faltou comunicação, não preveniram a cidade, não participaram a sociedade o que vinha sendo planejado. Falharam nessa parte e foi falha feia.
Os comerciantes da tradicional avenida chiaram e não foi pouco.
Hoje no Agito Geral teremos um bate papo com o ex-gerente geral da empresa Cidade Verde, Sérgio Hubner, atual responsável pelo setor de Trânsito da prefeitura municipal. Ele deverá tirar as dúvidas da população que foi surpreendida com o quilométrico corredor da Siqueira Campos.