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Hoje a Bahia vive um clima de preocupação em relação a possibilidade da realização das festas de Réveillon e Carnaval. A todo instante surge uma notícia de que os empresários e produtores de eventos já estão com suas festas prontas e anunciadas, inclusive, com vendas de ingressos, umas até com os primeiros lotes esgotados.

O Carnaval da Bahia, fonte de renda para o setor privado e cofres públicos, está num “chove não molha” sem precedentes, as notícias de que a maior festa de rua do planeta Terra será realizada em 2022 traz angústias a todos. A incerteza deixa todos os setores envolvidos na maior paranoia, um evento como esse não se prepara da noite pro dia, requer tempo e planejamento, e por isso mesmo a inquietação de todos.

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“Eu não posso brincar com a vida das pessoas, não posso liberar o carnaval se ainda não tenho certeza de que a população não correrá risco”, diz o governador Rui Costa que tenta um entendimento com o prefeito de Salvador, Bruno Reis, para que a autorização para a realização do evento seja tomada de forma conjunta.

Em reunião com os bispos da Regional Nordeste 3, composta por líderes católicos de Salvador e Sergipe, os bispos entregaram ao governador baiano uma carta recomendando ao gestor do estado muito cuidado ao decidir pela realização de festas que aglomeram muita gente, “tememos pela segurança do nosso povo que já sofreu tanto com essa pandemia”, diz um trecho da carta.

Aguardemos, pois, uma decisão consciente. É isso que se espera das autoridades, sobretudo que as medidas que serão tomadas sejam levadas em consideração a economia do estado e a vida da população. Cremos que agora, mais do que nunca, a ciência deve ser ouvida, tem que ser ouvida.