“Atingimos no Brasil o platô da Covid, o que quer dizer que se chegou ao pico da doença e que, a depender da política de saúde adotada como isolamento vertical: idosos, cardíacos, diabéticos, transplantados, deve haver flexibilização, mas com moderação, não total. Exemplo: escolas, bares, restaurantes acho perigoso neste momento, pois sem medidas de controle e sem ainda termos uma vacina eficaz é perigoso.

Claro que como defendo o tratamento precoce mesmo sabendo de suas limitações, pois ainda não existe comprovação científica, mas sim trabalhos observacionais, isto não é e nunca será passaporte para trânsito livre. Tem que isolar os contactantes, fazer testes mesmo que possam dar falso negativo. Também sabemos que os contactantes assintomáticos podem só testar positivo se contrair o vírus após 5/14 dias. Mas já que é impossível testagem em massa, pelo menos os contactantes deveriam ser testados e isolados até 14 dias, que é o limite para a doença manifestar.

Estamos vendo uma interiorização da doença, o que pode levar a uma segunda onda, portanto todo cuidado ainda é pouco diante desta terrível doença que está muito longe de ter fim, ou melhor, controle total.”