Sim, pode ser, até porque o semblante dos sete amigos da foto sentados à mesa na varanda de um restaurante da cidade sugere tudo isso que contém na manchete da capa da matéria. Só que esse time, apesar do bom humor que os acompanha sempre, na sexta de pré-carnaval, o grupo tinha outro motivo para estar ali sentado aguardando um prato caseiro, bem sertanejo, de um sabor maravilhoso, embora ofereça um relativo perigo, ou melhor, um imenso perigo, por se tratar de figurinhas popularmente conhecidas por traíras.

Como segunda opção de cardápio, os meninos me disseram por mensagem de áudio que já estava engatilhado um outro prato, esse bem exótico, não menos “perigoso” que o primeiro, estamos falando da famosa moqueca de crocodilo.

Essa turma aí, de amizade incondicional, após degustarem um dos pratos continuaram reunidos tendo como tema a sucessão municipal, assunto que está na ordem do dia. Não me perguntem o que exatamente estavam discutindo, não me falaram quais nomes, quem será a (o) próxima prefeita (o), ou vice, só sei que eles seguem a agenda pré-estabelecida de que o vice, não importa a chapa, deverá ser escolhido logo após o carnaval, no máximo, em março.

É bom lembrar que ao redor dessa imensa mesa tem nomes que despontam e são citados como composições de chapas e um até como candidato a gestor do município, não direi o nome para o próprio leitor fazer um exercício de leitura e identificá-lo.

Nesse grupo ainda falta um nome que está fora do país, preferiu fugir do carnaval, mas garante que logo após a folia entrará com muita disposição nessa campanha que promete ser a disputa mais épica das últimas três décadas em Vitória da Conquista.