O Brasil fatura cinco títulos consecutivas da Taça Libertadores da América, o feito inédito foi através do Fluminense que venceu o Boca Júnior da Argentina por 2 x 1.

A torcida tricolor lotou o estádio Mário Filho, o conhecido Maracanã, sem contar que uma multidão ficou do lado de fora na tentativa de adentrar ao maior do mundo. Felizmente, os torcedores não repetiram as cenas lamentáveis da sexta-feira que antecedeu a grande final, quando houve uma briga generalizada. Ontem, ao contrário, a torcida só quis ser feliz, comemorar, o Rio de Janeiro se transformou em um carnaval antecipado.

O jogo foi tenso, aliás, não poderia ser de outro jeito, sempre que brasileiros e argentinos se enfrentam o prélio é marcado por agressões, mesmo que não seja dentro de campo, quase sempre fora dele.

O Fluminense marcou romeiro, um golaço de Kano, craque do Flu e do jogo, e veio depois do time carioca ter domínio total da partida até aquele instante. A equipe do Boca reagiu, melhorou em campo e conseguiu chegar ao empate. Pareceu até que o Fluminense estava “amarelando”, foi só impressão, o primeiro tempo encerrou e os dois times foram para o vestiário dialogar com os dois treinadores.

Voltaram para um segundo tempo desgastante, cientes de que poderiam enfrentar um prorrogação de 30 minutos e foi o que aconteceu. “Vá, entre e faça o gol do título”, disse o treinador do Flu ao menino John Kennedy que estava no banco, e, predestinado, foi o que ele fez, depois de receber um passe de cabeça à meia altura, com o peito do pé venceu o goleiro adversário e escreveu o seu nome na história da Libertadores por dois motivos: um pelo gol do título e o outro por comemorar com a torcida.

A essa altura, para o brilhante jogador nada mais importava, ele estava feliz demais, já a torcida ainda sofreu um pouco até o apito final.