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:: ‘Colunistas’

O lobisomem de Ibicuí

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima 

NitonOrora” tinha acabado de chegar na rua da Palha, era meia noite mais ou menos… Quando virou o primeiro copo da legítima Jurubeba Leão do Norte pra ajudar na digestão, foi interrompido pelos gritos de Neuza que entrou no boteco transtornada, precisou beber uma meiotade pinga pra tomar fôlego e conseguir contar o que aconteceu, mesmo assim tremia mais do que vara verde quando descreveu em detalhes o bicho que tentou agarrá-la. Dona Noca chegou a suspeitar de um deputado, ele andou construindo muita casa de farinha na região, e todo mundo sabe que casa de farinha é o lugar preferido dos Lobisomens.

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Trinta e Oito Canela Seca

delegado valdir barbosa

Por Valdir Barbosa

Na segunda feira desta semana findando, me pus a caminhar, tão logo o sol derramou seus primeiros raios dourando a bela lagoa postada numa das entradas de Itapetinga, cartão postal da cidade que me viu nascer como homem de policia, no abrir dos idos de 1976.

O domingo voara, pois estive na companhia de filha, genro, netos e amigas e amigos, tais quais, Jeremias do INSS, Benjamim Matos, provando as delícias dos acepipes de Joanita Xavier, maga da cozinha naquelas paragens, não tendo sido completa a festa, por conta da pífia apresentação do time brasileiro, frente à Suíça.

Pude ver viatura da Policia Militar, em serviço de ronda passando pelas imediações do Tiro de Guerra, nela – camionete nova, do tipo Ranger – dois prepostos devidamente paramentados e armados convenientemente.

Adiante, vez seguia em marcha acelerada ultrapassei dois senhores, para mim desconhecidos, porém, pude ouvir o teor de seu colóquio e agora cuido de reprisar fala de um destes: “Naquele tempo era fusquinha, um trinta e oito canela seca, nada de colete a prova de balas, nem fuzil, mas o povo respeitava a polícia”. Obviamente, aqueles homens simples tratavam de uma questão realmente preocupante nos dias correntes, a inversão de valores. :: LEIA MAIS »

Sinais

delegado valdir barbosa

Por Valdir Barbosa

Sempre estive atento aos sinais que brotam em nosso íntimo, desde quando, ainda muito jovem sentia os efeitos daquilo costumeiramente chamado, intuição.

Meu dileto amigo Pedro Lino, parceiro do tempo juvenil, a época do Colégio Antônio Vieira, os intitula bolhas. Segundo diz, elas são levemente estouradas em nosso juízo, a título de advertência, ou indicação ao quanto respeita qual caminho deveremos seguir, na possibilidade de acertar face às suas iluminações. :: LEIA MAIS »

Os relacionamentos estão descartáveis!

Tia Nem

Por Maria Reis Gonçalves

Em conversa com amigos, alguém falou que paramos de nos esforçar, e por isso os relacionamentos não estão dando certo. É, interessante esse ponto de vista. Na verdade, a própria sociedade nos leva a pensar que estamos numa maré boa, e não vale a pena ficar “brigando” por uma pessoa, quando tantas outras estão a um simples toque de dedos: através do celular, nas redes sociais, , sites de relacionamento e tantas outras alternativas. Há tempos venho refletindo, como as relações estão superficiais e descartáveis.E não falo das relações amorosas, especificamente, falo de todos os tipos de relação.  Vivemos mesmo na era do descartável, quebrou, substituímos por outro, nem mandamos consertar, divergiu da minha opinião, Unfollow a amizade, brigou com o companheiro, separa. Estamos ficando impaciente com o outro, às conquistas que tanto queríamos, hoje refutamos por não termos tempo.

Na verdade, está difícil escolher entre tantas opções, são tantos contatos nas redes sociais, que um “Bom dia” pelo Whatsapp, se resume em todos os afetos que buscamos. Fico imaginando que o velho romance está morrendo e a sobrevida vai depender do apego que se tenha ao celular. Hoje, os encontros românticos se resumem em olhar na cara da pessoa que está sentada na nossa frente. Dá para perceber, que mesmo as pessoas tendo alguém bem legar com ela, mesmo assim, os olhos ficam inquietos e não para de olhar em busca de outras alternativas, que possam aparecer. Ter uma pessoa ao lado já não basta. Temos sempre a vicissitude de escolher, e é essa escolha que nos anula. Lembrei-me de um antigo provérbio espanhol que nos fala:  “Quien mucho abarca, poco aprieta” – quem muito abraça, pouco aperta – quer dizer que nunca ficaremos satisfeitos com o que temos esempre iremos em busca de mais. :: LEIA MAIS »

Maneca Grosso

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima 

“Nós nascemos do mesmo signo, doutor, com a única diferença de eu ter nascido de nove meses de gestação e sua excelência ter nascido de dez…” Quando o professor e poeta Manoel Fernandes de Oliveira (Maneca Grosso) publicou este artigo no jornal “A Palavra”, chamando o adversário de “filho de uma égua”,o clima ficou ainda mais pesado entre os dois grupos políticos que lutavam pelo poder no início do século XX. (Meletes e Peduros). Os Meletes se defendiam e atacavam os Peduros através do jornal “O Conquistense”. O juiz Araújo, um intelectual erudito, ficou muito irritado com as palavras a ele dirigidas. Naquela Conquista de 1919, os muros ainda criavam limo devido à umidade das matas que circundavam a cidade, o comércio era movimentado pelos caixeiros-viajantes e a Filarmônica Vitória marcava presença em todo grande acontecimento. Uma pequena cidade escondida no sudoeste baiano, mas que aos olhos do poeta: “Não há no mundo, na Terra, igual a esta outra vista! Na falda d’aquela serra… Está engastada Conquista”.

Coronel Gugé tinha falecido recentemente e isto contribuiu para o fortalecimento da oposição. O último artigo de Maneca tirou os Meletes do sério, sua desenvoltura levava-o a ganhar todas as polêmicas levantadas. Com uma disputa verbal tão agressiva, o povo já contava com uma luta armada a qualquer momento. As discussões entre Meletes e Peduros a cada momento se agravavam mais, a cidade estava tensa, só se via homens armados, tinha jagunço de todo lugar! O clima de guerra preocupou até o Governo do Estado, que só veio tomar providências depois que os Meletes começaram a incentivar o povo a não pagar impostos, destacou uma tropa para prender Arruda, um chefe de jagunços, já com o intuito de mostrar que não estava gostando daquilo. O tenente responsável o enviou para a capital escoltado por vários soldados, mas os seus aliados não deixaram a operação ser completada, cercaram a tropa e libertaram Arruda, uma figura necessária para a ocasião, foi ele que usaram para emboscar o poeta Maneca Grosso e seu compadre. Quanto à tropa: ninguém sabe onde foi parar. Um amigo ufólogo e historiador acha que a única explicação é que eles foram abduzidos, com burro e tudo, perto de Boa Nova. Disso eu não tenho certeza. :: LEIA MAIS »

Evite assombrações

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Assombração é óbvio que existe… Mas só aparece pra gente que não bebe. Caso de assombração ocorrido com biriteiro não vale, é delírio!

Honório tava travado, vinha do buteco atalhando frango, tinha brigado com a patroa justamente por causa da cachaça. Tava demais! Pra não passar pelo matagal do açudão, resolveu pegar um atalho por um caminho que passava pelo quintal da viúva do capitão João Antônio. Foi ali que uma assombração atravessou o seu caminho, até hoje jura por qualquer coisa que foi verdade. Ele estava com muita pressa, mas a livusia não deixou ele dar mais um passo. Ficou paralisado, parecia que tava hipnotizado… Mesmo assim, a pinga ativou o garanhão etílico. Quando viu aquela mulherona alta, a força da cachaça ajudou a fantasiar um caso sobrenatural com aquela assombração sensual. Deu pra ele sentir que ela tava querendo… Parecia uma noiva flutuando na escuridão da caatinga à procura de um homem de verdade pra consumar o casamento. Não dava pra resistir! Depois de um litro e meio de pinga ruim misturado com qualquer coisa, até assombração fica sexy… Honório segurou a noivona pela cintura e mandou ver, só que a baixa qualidade da bebida consumida atrapalhou seu desempenhou sexual: só conseguiu dar meia, nem dá pra dizer que aquilo foi “uma”. O esforço curou a cachaça, o medo encostou e ele deu uma carreira que só parou em casa. Tava amarelo e suando frio. Arrasado! Se tivesse seguido o conselho de Sinval e bebido só a legítima Jurubeba Leão do Norte, ele agora estaria bem com o povo da cidade, nada disso teria acontecido. :: LEIA MAIS »

E se o amor não é correspondido?

Tia Nem

Por Maria Reis Gonçalves

Bem, se você não for do tipo que gosta das obras de Shakespeare ou  mesmo de Platão, onde os personagens morrem por um amor não correspondido, então fuja dos amores platônicos pois, esse tipo de relacionamento esquiva-se da normalidade, termina machucando e tirando totalmente a paz de quem se apaixonou. Posso afirmar, sem medo de errar, que não existe amor se não for recíproco. E não adianta se você for do tipo que adora ler artigos que falam como conquistar a pessoa amada, não importa se você é a pessoa mais legal do mundo, uma pessoa alto astral, viajada, boa companhia, pois não são essas coisas que farão alguém gostar de você. O que eu sei é que todos nós somos livres para amarmos quem quisermos. E, à atração, emana sempre de maneira imprevisível, e nunca sabemos ao certo o que nos atraiu no outro. E nem o que fizemos para despertar â atração.

Os amores não correspondidos trazem sofrimentos, nos levando às lágrimas, e não são gotas insignificantes, às lágrimas aparecem quando o seu amor está cansado de lutar, quando você sente que fracassou no doar-se e percebe que o relacionamento já não faz sentido. São gotas que brotam da dor que sua alma sente e o seu coração está partido. As pessoas começam a sentir amor, involuntariamente, muitas vezes, devido a sua personalidade. Quando sentimos amor por alguém, o colocamos em uma posição privilegiada, começamos a nos comportar com insegurança, imaturidade e ficamos inibidos, emocionalmente. No entanto, devo acrescentar, que o amor idealizado não é, algo necessariamente, ruim, desde que a pessoa saiba dosar racionalmente que o que ela julga ter, não existe, afinal nem toda pessoa que idealizamos, conhecem os nossos sentimentos e muitos conhecendo, às vezes, não corresponde, não nutre o mesmo tipo de anseio. Devemos, mesmo no amor, sermos racionais, para que ele não se transforme em um problema e traga sofrimento. Nesses casos, quando o sofrimento se instala e fica quase insuportável, a melhor alternativa é procurar ajuda profissional de um psicoterapeuta. :: LEIA MAIS »

O dia que Tidinho chorou

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

“Formosa cavalgadura Que me levaste a ventura Torna trazer-me outra vez”. Verso do poeta, historiador e educador Euclides Abelardo de Souza Dantas, professor Tidinho, uma peça fundamental no desenvolvimento cultural de nossa Conquista. Autodidatacuja fabulosa cultura adquirida o deixava transitar com precisão em todos os ramos da literatura. Quando por aqui chegou no início do século XX o intendente era o Coronel Cazuza Fernandes e na Rua Grande ainda existia um barracão pra abrigar os tropeiros que vinham pra feira. Veio exercer o magistério, uma de suas paixões, nessa época os grandes fazendeiros contratavam professores da capital para educarem seus filhos nas suas propriedades. Os jovens só saiam para os colégios da capital quando demonstravam grande interesse pelos estudos, a distância a ser cumprida em lombo de burro tornava tudo mais difícil e talvez por isso eram raros os que iam pra Salvador. Os professores do tempo dos Coronéis exerciam um papel de tutor e a profissão exigia uma conduta impecável. Eram eles que ensinavam desde boas maneiras a álgebra, e esse contato direto com os familiares dos alunos os faziam quase que parentes, o carisma do jovem professor Euclides Dantas o transformou numa pessoa muito popular na terra do frio. Quando era dia de feira, professor Tidinho era cumprimentado por todos na Rua Grande. Um homem diferente, docemente diferente… Incapaz de distratar seu semelhante. Ele nasceu para educar, alfabetizou várias gerações e participou ativamente da vida cultural da cidade. Foi ele o redator de um dos jornais mais polêmicos de nossa terra “A PALAVRA”, que teve participação ativa na briga entre Meletes e Pedurosatravés do poeta e também educador Maneca Grosso. :: LEIA MAIS »

Colhemos o que plantamos!

Tia Nem

Por Maria Reis Gonçalves

Nosso viver têm às consequências das decisões que tomamos no nosso dia a dia, talvez por isso,acreditamos tanto quando ouvimos: ” você colhe o que planta”. Essa é a maneira de se viver, através das colheitas do nosso próprio plantio. São às sementes que plantamos ao longo da nossa existência, que vai nos fornecer a colheita certa ou não. São às nossas escolhas que nos darãocondições de vivermos dentro dos nossos objetivos. Lembro outro aforismo popular, tirado da própria Bíblia, que nos fala: “debaixo do céu existe um tempo para cada acontecimento”.

É em cada tempo do nosso viver que plantamos o nosso futuro, são as nossas escolhas, às leituras, às escritas, os amigos, à família, nossos valores, nossos amores, tudo isso, nos dará um vislumbre de como será o nosso futuro. No entanto, não devemos esquecer que nossa garra, luta e persistência nos dará um futuro melhor. Portanto, não devemos perder de vista os nossos objetivos, e lançarmos a semente para termos às realizações dessa colheita. São às sementes que plantamos hoje, que nos darão os frutos de amanhã. :: LEIA MAIS »

Fidelão ganhou a luta

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Eram dois dos maiores lutadores do Nordeste, já tinham lutado pelo Brasil todo. Era ter qualquer inauguração de loja, aniversário de cidade, circo… qualquer desses eventos estavam lá Fidelão e Leão do Norte. Ambos fortíssimos e já vinham se enfrentando há tanto tempo que eu acho até que ficaram amigos. Mas é como eu tava falando, se “rolasse um troco” os dois lutadores se encaravam até em batizado. Conquista era bem menor, o ponto mais movimentado da cidade era o Jardim das Borboletas no domingo à tarde. A meninada se lavava, brincava, namorava e brigava… O pior é que quando chegava com um olho roxo em casa ainda tomava um “côro” por ter apanhado na rua. Era a regra, todo mundo admitia!

Mas foi numa Conquista dessa época que um partido resolveu lançar um jovem candidato pra disputar uma vaga de vereador. E nesse tempo ninguém melhor que Pedro Alexandre pra representar a juventude conquistense. Nesse tempo, Dom & Ravel ainda faziam sucesso cantando: “Eu te amo meu Brasil…”. Era uma bestagem só. Mas Pedro resolveu levar a campanha a sério, começou a ler sobre política, participava mais das conversas com a comunidade, mesmo sendo jovem. E como todo jovem, ele chegou pra inovar, ia botar uma porção de ideias futuristas na cabeça daquela velharia. Já tinha gente pagando 3 pra 1 com ele se elegendo. Pedro se empenhava cada vez mais em consertar o Jeep que lhe deram pra fazer campanha e convencer o eleitorado que ele era o homem certo para ocupar um das cadeiras tão cobiçadas. :: LEIA MAIS »

alessandro tibo


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