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:: ‘Artigos’

Breu, o novo poema de Marco Jardim

Por Marco Jardim

Quando eu não souber o que fazer, nem o que dizer, melhor que eu saia de cena.
Tenho aquela inquietude intelectual que me faz devorar livros, revistas, artigos e qualquer outro manual de informação.
Escape de alguma constante solidão.
O fato é que estou provando o gostinho amargo do apagão.
Hora de mudar de perspectiva, fazer outro teste de estúdio, outro esporte.
Tiro o alvo? Tento a sorte?
Estou tateando no escuro, despedindo-me dos que não enxerguei os rostos, andando a esmo, sem flertes nem poesia, e até pensando se não podia acontecer algo fortuito no breu daquela alameda.
Se alguém me tomar à força, que preserve, pelo menos, as peças de seda.
No entanto, o máximo que tem acontecido é eu pagar de pós-modernista em perturbação a uma ordem alfabética: Adélia, Callado, Hilda, Trevisan, Ubaldo e outros escafandristas.
Nomes tão estranhos e informalistas quanto o meu.
Outras palavras em voga nessa disposição metódica de dias de pouco sol: fascista, incompetente, degredado.
Nesta noite renitente, estou meio que caos afetado, ainda que com um sumido traçado de organização.
Tenho sido como uma tela de Jansen, sujo, descascado, grafitado, tipografado, unanimemente desconhecido, fotografado sem que me peçam licença e…só.
Talvez eu deva escovar os cabelos pra parecer melhor.

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A volta do gigante. Elomar canta com o público em evento de educação e cultura da Prefeitura de Vitória da Conquista

Por Giorlando Lima

“Quando eu estava na UTI com a Covid eu tive uma visão. Estava sentado em uma tora de madeira na porta do inferno. E eu vi Dante, que segurava a mão de Virgílio. Pude ver no portal do inferno a frase dele “lasciate ogni speranza, voi ch’entrate”*

Eu cheguei a ver a roda de fogo, mas a mão de Deus me tirou de lá. Fui arrebatado de lá e trazido de volta.

Quando eu saí do hospital, minha mulher me disse que meus filhos João Omar e João Ernesto iam lá todo dia e chegavam em casa com os olhos inchados de tanto chorar. Deus ficou com pena deles e me trouxe de volta. O Espírito Santo me resgatou do vale da sombra da morte para eu estar aqui cantando e compondo.”

Era quase tudo como antes. No palco, ele, aparência gigante sentado, com os indefectíveis chapéu e botas. Na plateia, respeito e admiração. Entre os produtores o cuidado com o som, luz e para que não o filmassem, coisa que o incomoda.

Quase tudo como antes. O gigante não é mais tão forte. A voz ainda tem o timbre inconfundível, mas não tem o mesmo domínio sobre agudos e graves, não faz a mesma viagem de tons a semitons. Os dedos não mais conseguem lidar com as cordas como era, para delas tirar os belos concertos que encantaram o mundo tantas vezes. “Mas, vou me consertar, com fé e Deus e o violão vai voltar”.

E o que faz o gigante? Se desculpa. Fala da Covid-19 que o levou ao encontro de Dante e de Virgílio na beirada do inferno. Ela lhe tirou parte do vigor das pernas, da energia da voz e do dedilhar orquestral reverenciado.

Elomar Figueira Mello, o “Bode”, que já foi Figueira de Melo, com esse “de” e um “ele” a menos, será um gigante para sempre e esse para sempre quer dizer: depois que ele passar da meia-noite e atravessar os umbrais do céu ou os pórticos infernais.

Hoje, nas cinco e meia da tarde, ele só é bem como era antes, ele mesmo disse. Fez questão de deixar isso claro, como a lua gibosa decrescente que o assistiu voltar aos palcos, em sua terra natal, depois de dois anos de pandemia e de ter chegado tão perto da morte. :: LEIA MAIS »

Falta sempre um pedaço

Edvaldo

Por Edvaldo Paulo de Araújo 

Quem de nós, nos momentos belos, não tem a sensação de que falta algo ou alguém? Às vezes, em lugares lindos, momentos iluminados, sempre vem a sensação de que falta algo, pensamos sempre nisso. Às vezes, estamos em um lugar e, encantados, pensamos. Às vezes, colocamos que gostaríamos muito de que determinada pessoa ali estivesse, que preencheria mais o momento. Não é insatisfação, não é falta de agradecimento de ali estar; é que gostaríamos de que os que mais amamos, ou aqueles que se identificam com aquele momento estivessem ali conosco. Tem pessoas nas nossas vidas que, por muitas vezes, nos incluíram em lugares, em momentos, muitos lugares elas aparecem em nossos pensamentos; geralmente, por não estarem, gostaríamos imensamente de que lá elas estivessem e, quando elas estão, aparecem outras pessoas e situações. A velha história, dizemos: “pra ficar perfeito falta…”.

Há algum tempo conversando com um amigo muito querido, ele me falava da sua separação da primeira esposa com quem tinha quatro filhos. Na sua narrativa, ele soltou algumas frases: “deveria ter tido mais paciência..” “…deveria ter dado um tempo..”, a separação para o homem é muito desvantajosa, dizia ele; o Homem perde a família e a mulher apenas o marido! Meu amigo concorda então com seu depoimento que faltou um pedaço que, na tradução, é paciência e tempo.

É difícil não ter esse tipo de sentimentos; faz parte da nossa formação humana a insatisfação embutida em muitas coisas, a não estar satisfeito ou não ter satisfação plena. Entendo eu que o Criador nos colocou dessa forma justamente para estarmos sempre em busca de melhorar, de fazer melhor, de buscar, através de conhecimentos, ter a grandeza da satisfação plena; o entendimento que o cabe nesses casos é apenas o agradecimento, a certeza de que faz parte da vida humana, crescer; e o ser humano, só cresce na dificuldade; isso é absoluto.

É muito comum, em todos os aspectos da vida, esse sentimento, essa sensação de que falta sempre um pedaço, seja num livro que lemos, numa canção que ouvimos, num filme a que assistimos, numa viagem que fazemos, nas realizações mais simples do nosso cotidiano, a sensação de que poderia ter sido melhor, de que poderia ser mais especial, para que fosse perfeito. E a perfeição existe? :: LEIA MAIS »

Encontros

Edvaldo

Por Edvaldo Paulo de Araújo

Meu trabalho fica na parte central ou na praça central de minha cidade, Vitória da Conquista Bahia. Brinco com os amigos que, quando me desloco a pé por essa parte da cidade, demoro horas num pequeno trecho que, indo direto, o faria em alguns minutos. Por quê? Porque encontro amigos que, há muito, não os via. Não consigo deixar de parar, abraçá-los, saber onde estão, saber como está a sua vida e sua família; é meu jeito; não consigo ser diferente. Num dia chuvoso e bastante frio, sai do trabalho e fui comprar uma medicação; e encontrei um querido e amado amigo, Luís Cangussu, que, há muitos anos, não via; foi um momento de muita emoção ao me contar de situações terríveis pelas quais passou ao contrair a COVID. Seus olhos brilharam emocionados por estar vivo, na plenitude de sua vida. Emocionado, disse a ele quanta alegria por encontrá-lo e por ele estar bem.

Outro dia, numa madrugada bastante nublada com aquela nevoa que não permitia enxergar quase nada, ia buscar lenha na fazenda de um amigo e precisava deixar a carga que estava na minha camionete num terreno de nossa propriedade no alto e próximo à estrada por que viajaria. Na dificuldade de abrir o portão, vi que vinham duas pessoas conversando em uma bicicleta. Sem reconhecê-las, pedi ajuda, e um deles, de prontidão, me respondeu: – “Filhos de Jesus têm que se ajudar. “Quando desceu da bicicleta, um deles falou: – Que bom que é o senhor Edvaldo Paulo! Quando o fitei, logo reconheci o Senhor Abílio, que trabalhou comigo. Fiquei muito alegre ao revê-lo, pois tinha realmente muitos anos sem o encontrar. Ajudaram-me a abrir o portão. Quando finalizou a tarefa, ele me disse da alegria de ter-me encontrado e solicitou que fizéssemos uma oração. De mãos dadas, oramos a oração que Jesus nos ensinou. Senti-me tão feliz, tão abastecido de energia, tão emocionado, tão completo com aquele encontro e aquela oração!

Na estrada, dirigindo sozinho, fui recordando do encontro com meu amado amigo Humberto Flores no ano passado. Humberto, de saudosa memória, um gentleman: espirituoso, alegre, sempre de bem com a vida, com quem sempre fazia uma brincadeira para elogiá-lo. Dizia que ele era uma arvore frondosa na beira de uma estrada na fazenda, de quem, com o calor imenso que estava, ao ficar à sua sombra, não queríamos mais nos afastar. Assim era a pessoa dele; sempre tão cativante, agradavelmente educado, de uma personalidade inigualável. Ao falarmos da pandemia, pois estávamos a atravessando, ele proferiu uma frase inesquecível: “Quando eu for embora para o outro lado da vida, no momento em que você chegar lá, farei uma grande festa.” Lembrei das nossas conversas. Despedimo-nos no final daquela tarde e aquele foi nosso último encontro. Graças a Deus, tive a oportunidade de dizer ao meu amigo o quanto lhe queria bem, do carinho e da amizade que lhe dedicava, o que ele retribuiu prontamente. :: LEIA MAIS »

Enquanto Durar a Primavera, por Dirlei Bonfim!

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Não se trata cachorro como se fosse gente

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Por Eduardo Afonso

Cachorro é cachorro, gente é gente.

Cachorro tem que ser tratado como cachorro – com respeito à sua fidelidade, ao seu caráter, ao seu amor e sua pureza…

Cachorro não finge, não trai, não julga, não mente…

Cachorro te ama pelo que você é, seja lá quem você for, milionário ou indigente…

Cachorro é emocionalmente inteligente, não guarda mágoas. Perdoa sem que você tenha que implorar perdão.

E, uma vez perdoado, o perdão é permanente.

Por que haveríamos de tratar um ser assim como se fosse gente?

Gente a gente também não deve tratar como cachorro… porque não é qualquer um que merece carinho na barriga, cafuné na orelha, demonstração de amor sem motivo aparente. :: LEIA MAIS »

Minha querida amiga Valéria Viana me brindou com essa pérola e eu compartilho com meus queridos leitores

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O abjecto trabalho infantil no Brasil

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Por Dr. Afranio Garcez

Trabalho infantil é toda forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida, de acordo com a legislação de cada país. São os mais variados  vídeos enviado por Criança Livre de Trabalho Infantil, O trabalho infantil pode ser uma prática mais comum do que se imagina! O trabalho infantil é altamente prejudicial ao desenvolvimento da criança e do adolescente¹O trabalho infantil é altamente prejudicial ao desenvolvimento da criança e do adolescente, começa quando uma criança começa a trabalhar com menos de 16 anos de idade. Essa prática é proibida no Brasil e pode provocar a prisão dos pais ou dos responsáveis, assim como da pessoa que realizou a contratação da criança. :: LEIA MAIS »

Nada melhor que um abraço!

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“Mas o melhor do abraço não é a ideia dos braços facilitarem o encontro dos corpos. O melhor do abraço é a sutileza dele. A mística dele. A poesia. O segredo de literalmente aproximar um coração do outro para conversarem no silêncio que dá descanso à palavra. O silêncio onde tudo é dito sem que nenhuma letra precise se juntar à outra. :: LEIA MAIS »

“Por toda parte as lágrimas denunciam a presença da dor ou o estilete da saudade, a agonia da separação ou perda de algo valioso”

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“Por toda parte as lágrimas denunciam a presença da dor ou o estilete da saudade, a agonia da separação ou a perda de algo valioso.

Em todas as épocas da história, fez parte das lutas humanas e vazando pelos olhos, eclipsa a visão do caminho ou areja a estrada da evolução, dependendo das causas que a provocam.

Tem quem as promova, desencadeando forças contrárias ao progresso e ao bem, respondendo pelas mesmas ante a cobrança das leis de justiça, das quais Espírito algum pode se evadir.

A viuvez que pranteia a cripta fria, a ocultar o ser amado que a morte furtou do convívio.

As lágrimas da orfandade, que se renovam a cada dia, na esperança de que os genitores desaparecidos regressem, trazendo nas mãos braçadas de flores. :: LEIA MAIS »

alessandro tibo


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