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:: ‘Artigos’

A questão do abastecimento de água em Conquista

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Foto: Reprodução / Google

Por Genivan Silva Neri

No debate entre os candidatos a prefeito de Vitória da Conquista, organizado pela OAB, juntamente com outras organizações congêneres, formulei uma questão relativa ao abastecimento de água em nossa cidade.

Queria saber qual a posição dos candidatos, a respeito da destinação que deveríamos dar às águas de chuva que caem em nossos telhados e ruas e se perdem rio Verruga abaixo.  Embora em pequena quantidade e mal distribuída durante o ano, formam um grande volume, em consequência de alto grau de impermeabilização do solo da cidade com telhados, calçadas e ruas. Essa situação não nos reserva, a meu ver, apesar de pequena quantidade o direito de desperdiçá-la.

 As alternativas em discussão para o provimento de nossas necessidades aquíferas, principalmente para o consumo humano, levam em consideração o transporte via adução de regiões onde a distância de Conquista está entre 40 e 120 km, variando até 400 metros de altitude. :: LEIA MAIS »

Declaração Universal dos Direitos Meus e Seus

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Por Marco Antonio Jardim Melo

Declaro terminantemente – e num claro instante que não há de passar enquanto alguém pousar os olhos d’água sobre tais afirmações – que seus direitos têm o mesmo valor, forma e dimensão que os meus.

Inalienáveis, portanto, ainda que não tão ardentes.
Os meus dias ainda acordam ouvindo velhas canções de Caetano.
Não são mais como os sambas, são fins de semana abaixo da superfície do mar, relativamente afogados, contidos, mas não se fazem de desentendidos.

São dias de sol com poucas nuvens, proclamados por algumas esvaziadas aspirações, mas ainda inspirados por presentes histórias, quase felizes.

Manifesto, portanto, que é chegada a hora de me compelir contra qualquer tirania e opressão.
Vou-me reunir na singular casa de Tam, começando por ela mesma abrindo portas e janelas, com seu gestual largo, suas reações em mais elevado grau, as defesas expansivas, por vezes arregalando os olhos escuros, de modo tão afável que dá vontade de amanhecer.

Lá, agrupado entre os meus, protegido pelas obras de arte, vou defender que merecemos uma casa no campo, uma canção no vento, um sol brando na cabeça, festa, trabalho e pão.
Sinto, tanto quanto vejo, que precisamos sair em paz, comprar flores de mãos dadas com minha mãe, trocando miúdezas sobre o livro de Carollini, repousando o veleiro de nossas esperanças no próximo verão.
Confesso, com firmeza, que desejamos respeito, liberdade, igualdade e uma conversa inteira, com todas as suas partes, toques, braços e ombros de cada um de nós mesmos.

Não sou mais tão forte, mas minha voz e a palma de minhas mãos e os dedos em riste com os seus ainda pertencem, todos eles, ao anseio de alma de que um novo arranjo encantador relativize um pouco mais essa nossa vida.
Queremos pertencer, agitarmos o rumo do coração com a força devida.
Queremos cenas de cinema, sairmos sem pedir licença, queremos o meio do tudo ou simplesmente tomarmos um banho sem nada.

Um banho de mar.
De mar ou o direito de amar.
Anuncio, então, ao raiar do dia, que você, eu e todos os outros irmãos devemos agir em espírito de fraternidade, cônscios, dignos e festivos.

É a maneira exposta de ver os dois lados, as verdades ditas ou as reeditadas.
Ou ainda as meias verdades, já que nada além da Lagoa é tão Olimpo assim.
Podemos ser desordem, confusão, vozeria ou estupor.
Mas o melhor mesmo é que façamos amor, não rumores de guerrilha.

Podemos ler Kant ou Platão, podemos deitar, podemos chorar, sentirmos dor e, então, curar-se-á. Com tempo.
Afirmo, pois, sem raça, sem sexo, sem cor, sem religião, sem política e com opinião, que qualquer outra situação ocasional é psicologia de salão, imaginação sem fundamento, ideia vã.
E, mesmo assim, é luz do sol às seis da manhã, é sonho, é o Shangri-la de James Hilton, a calma do mar com seu horizonte perdido até as montanhas do Himalaia, no centro do universo da delícia de viver.

Temos um sonho, portanto.
Um lugar com um panorama feliz, com gentes de variadas procedências, com convivência harmoniosa, onde existe tempo pra ver o dia nascer, morrer e ainda renascer.

Uma cordilheira, uma pequena abelha fazendo mel ou tão somente ali, um sítio, por detrás da Serra do Marçal.
Uma caminhada ao lado de alguém, um riachinho da Lapinha, depois da trilha campal, arrodeado de areia branca.
Uma bonança, uma canção, em lugar da solidão.

Nomeio, no dia de hoje, com o coração derretido, nem bem nem mal, nem superior ou inferior, apenas agridoce, que temos a liberdade de dar opinião, de expressar, de receber e doar, de seguir com os dias ensolarados, à beira-mar, com picolé de tâmara tangerina e um testemunho final.

Dias de duração indefinida, de transformação, sem desmedida comoção.
Dias de simples imensidão.

Essa é a declaração dos direitos meus e seus, escritos e pronunciados na brisa da varanda de Tam.
Tam é um repouso de nossas partes.
Tam bem pode ser um entusiasmo, um sopro de alegria, uma alma impelida a um fim, um mito, algo assim.
É como se se perguntasse: e se não tivesse o amor além de mim?

Marco Antonio Jardim Melo
(poema inspirado na Declaração Universal dos Direitos Humanos)

Na batida do Olodum

nando da costa limapor Nando da Costa Lima

Esse causo ocorreu quando Conquista ainda tinha Micareta… Por sinal a melhor da Bahia. Mas tudo tem seu tempo. Agora nosso carnaval está voltando de uma maneira gostosamente conquistense. “Um pierrot apaixonado que vivia só cantando…”

Olavo não estava acostumado com esse negócio de Micareta, foi criado numa cidade do interior de Minas onde só se tinha notícia do Carnaval pela TV. Era filho único do suplente de deputado José Nôzim da Silva e tinham muito em comum, mas a parte que eles mais se pareciam era na ignorância, eram daqueles que achavam que tudo era coisa de “viado”. Seu Nôzim chegou a mandar arrancar a orelha de um sobrinho que morava em “Sompaulo” só porque o rapaz usava brinco. Segundo ele, em terra que Nôzim pisava homem não usava brinco nem amarrava cabelo pra trás. O filho não fazia por menos, andava com um tesourão de tosar égua só pra aparar os cabelos dos cabeludos safados. Pai e filho eram idênticos fisicamente, ambos beiravam os dois metros e tinham orgulho de serem os únicos capazes de derrubar um bode com um soco. Eram realmente duas prensas, o símbolo de virilidade de Corgão Fundo! Todo menino queria crescer logo pra poder ficar forte como Olavão e muitas mulheres já tinham tentado o suicídio por causa daquele “homão”.

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Evite Assombrações

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Eu vinha do boteco para casa, pra não passar pelo matagal do açude, resolvi pegar um atalho pelo quintal da viúva do Capitão Zé Antônio. Foi aí que uma “aparição” achou de atravessar o meu caminho. Eu tava com muita pressa, mas a ‘bicha’ não me deixou dar mais um passo, fiquei paralisado. Quando vi aquela mulherona alta, a força da cachaça não deixou de atiçar meu fogo, mesmo sabendo que era uma assombração! Tava toda de branco, parecia uma noiva flutuando na escuridão, só dava para ver porque a roupa era branca. Mesmo assim deu para sentir que a danada estava de olho em mim, e era olhar de mulher apaixonada! Carente!… Não deu para resistir, depois de dois litros de pinga ruim temperada com qualquer coisa, até assombração fica sexy. Segurei a “noiva assombrada” pela cintura e mandei ver. A má qualidade da bebida atrapalhou meu desempenho, só consegui dar meia, nem dá pra falar que aquilo foi uma! O esforço fez a pinga melhorar, o medo encostou e eu dei carreira que só parei em casa, amarelo e suando frio!

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De Antonio, o acajutibano, não se scarpa

delegado valdir barbosa

Por Valdir Barbosa

Acordo, na manhã fria do inverno conquistense, terra dos meus amores, das minhas preferências e dos meus mais sublimes desejos, onde derramei a saudade do rincão natal que me viu nascer – Soterópolis – fazendo transformada a nostalgia em prazeres próprios de quem encontra nova morada impar, após atravessar desertos e mares bravios por mais de quarenta anos, sem olvidar as coisas do passado, vivendo o presente, na certeza de que o futuro sempre será melhor.
Tudo isto, porque acesso sentença condenatória em meu desfavor, registrada no cartório da Vara onde exerce a titularidade, o ínclito Juiz Federal, Dr. Antonio Oswaldo Scarpa, dois minutos antes de decorrer prazo prescricional, pondo estupefatos advogados e amigos que soube fazer ao longo destes quase sessenta e cinco anos bem vividos. :: LEIA MAIS »

DAS VAQUEJADAS (Cordel)

cordel amor nando costa

nando da costa limaUns dizem que é poesia,
outros falam que é maldade.
Mas vaquejada é paixão!
Um amor que aconteceu
num tempo de apartação.
Um cavalo, uma sela
um chapéu e um gibão.
Tudo isto é poesia
para quem cavalga a vida
tangendo a solidão.
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Ao Pastor de Estrelas

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Vejo a vida como um imenso carnaval. Desde que haja entu­siasmo, não é preciso muita habilidade para entrar no ritmo. Os menos habilidosos nascem e morrem, só vivem! Os mais habilidosos continuam vivos mesmos depois da partida, são os pés de vailsa da vida, os que participam desse carnaval com tanta harmo­nia que acabam marcando, pessoas como Íris Geraldo Silveira, o pastor de estrelas, um homem que em 1933 já fazia jornalismo e poesia numa cidade que até hoje não assimila bem este tipo de coisa. Seu Íris era poesia vinte e quatro horas por dia, sua figura era a poesia materializada. Mas venho falar do contador de “causos” Íris Silveira, aquele que se sentia bem em fazer rir, e isto ele conseguia facilmente com histórias bem humoradas como esta que eu ainda menino escutei na casa do também jornalista e historiador Aníbal Lopes Viana.

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“Amô Roxo” (Cordel)

cordel amor nando costa

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

A minha noiva
que foi miss primavera
cujo nome é Florisbela
foi pra São Paulo passear

Passar uns dias
na casa do primo Estevão
pra conhecer a capital
antes de ir pro altar

O tratamento que deram
pra minha noiva
até parece mentira
eu nem gosto de contar

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À margem da história

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

O povoado todo esperava a chegada do príncipe, era coisa rara um nobre visitar aquelas para¬gens no início do século XIX. O vigário já não se aguentava, ia completar seis horas que não tomava uma, estava sóbrio até aquela hora, porque era o único que tinha formação pra receber uma figura tão ilustre. O príncipe atrasou 3 dias, quando chegou encontrou o pa¬dre pisando na bainha da batina, tava tão bêbado que o Vossa Majestade demorou cinco minutos pra sair, quan¬do saiu foi acompanhado por uma chuveirada de cuspe que lavou o rosto do visitante. “O bafo indicava que o vigário apreciava bebidas fortes”. Em seguida convidou Vossa Alteza para fazer um bacanal com umas índiazinhas que ele criava — A realeza ficou indignada, recu¬sou-se energicamente — O padre ficou meio sem graça, fechou a cara. Mas quando o príncipe, pra mostrar que estava irritado, colocou a mão na cintura e começou a bater o pé, o reverendo animou-se e olhando pra bunda do nobre falou com cara de vitorioso — Se o caso de Vossa Alteza é outro não tem problema, eu também tenho um “indião” só pra pagiar europeu em excursão.

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A responsabilidade e o prazer de ser farmacêutico

felipe bittencourtPor Felipe Bittencourt*

Na história da humanidade a busca pelo remédio ideal é um ato tão antigo quanto a própria doença. Através das experimentações, do acerto e do erro, seja com os curandeiros do antigo Egito ou com os pajés dos índios Pataxós, nas milenares práticas Chinesas, Incas ou Maias, na Medicina Racional desenvolvida por Hipócrates ou nas experimentações de Galeno, na exatidão química de Paracelso ou na filosofia Homeopática de Hahnemann um profissional estava disposto a analisar a doença e desenvolver um remédio ideal para buscar a cura dos enfermos. Durante muitos séculos esse papel era de uma só pessoa, mas com os avanços tecnológicos e científicos o ato de atender e cuidar tornou-se gradativamente incompatível com o tempo necessário para produzir complexos medicamentos. Assim quem detinha mais perfil com a análise das doenças foi intitulado Médico e quem tinha o dom em produzir medicamentos foi chamado de Farmacêutico.

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alessandro tibo


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