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Contrastam as falas das duas entidades que estiveram em nosso programa na noite de ontem, 16, quando trouxeram as situações que estão vivendo no momento.

O gerente da agência do Banco do Nordeste em nossa cidade, Vane Enzo, conclamou os clientes da instituição para comparecer à agência e negociar suas dívidas com até 70% de desconto, lembrando que o produtor rural conta com até 90% de desconto: “o produtor rural depende muito da situação climática, portanto, está mais exposto aos riscos. O BNB é um banco de fomento e não podemos abandonar o nosso cliente, ao contrário, temos que socorrer a todos”, disse o jovem gerente.

A inadimplência é um trauma para o brasileiro, seja o cidadão comum e até mesmo o grande empresário, e sobre as dívidas dos clientes Vane Enzo explica: “os nossos clientes são pessoas empreendedoras, acreditam na força do trabalho, quem está inadimplente não é por ter desviado o dinheiro para outra finalidade, é a situação econômica que impõe essa situação, por isso o BNB quer que todos recomecem. A maioria, a grande maioria do brasileiro, quer trabalhar, quer produzir”, justifica Enzo.

Na foto, a presidente da APAE, Elza Rodrigues, aparece com o professor de música Pablo, com a atendente Luana Pereira, portadora de síndrome de down, e com a assessora de imprensa, Josy Rodrigues, todos fazem parte de um grupo que mantém de pé uma das mais importantes entidades de Vitória da Conquista, há décadas prestando relevantes serviços a sociedade conquistense.

A sede da APAE, que funciona ao lado do Centro de Cultura, é administrada com muito carinho e competência, merece a visita daqueles que apreciam uma gestão feita com amor.

Segundo a presidente Elza, “a APAE sobrevive de doações, conta com verbas federais, mas que demoram para chegar devido a burocracia, daí o acúmulo de dívidas. Dedico a minha vida a APAE, aqui fui acolhida pela entidade, tenho um filho autista, hoje está com 32 anos, chegou aqui com oito anos. Aprendi a gostar daqui, devolvo com o meu trabalho o que recebi, cheguei à presidência e quero passar o cargo em condições melhores que recebi”, disse a presidente.

Josy, assessora de imprensa, trouxe um relato de muita esperança: “aqui atendemos mais de quinhentas pessoas de forma direta, são mais de 50 servidores, todos dependem da gente, não podemos fechar as portas”, enfatizou.

Segue o link da entrevista, é só clicar: