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Na entrevista coletiva que o jornalista Giorlando Lima, novo titular da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Vitória da Conquista, convocou para que a secretária Ramona Cerqueira (Saúde), Kairan Rocha (Administração) e o diretor estatístico Stênio Duarte expusessem os planos de ações que o Comitê de Crise cumpriria em relação ao decreto emitido pela prefeitura municipal que previa o horário das 22h para o retorno do cidadão conquistense às suas casas, as coisas ficaram mais claras, pelo menos para mim, e creio que para todos os jornalistas e comunicadores ali presentes.

O Stênio Duarte, por exemplo, faz parte do Comitê de Crise desde o início da pandemia, mas só agora foi apresentado à imprensa, e diga-se de passagem, um excelente profissional. Ficou claro para os presentes quando ele assumiu a palavra e demonstrou gráficos convincentes do histórico do vírus junto à população conquistense e que nos leva a crer que o trabalho no setor de saúde era centralizado e dados importantes eram, possivelmente, omitidos.

O secretário Kairan Rocha, coordenador do Comitê de Crise, foi enfático na resposta quando perguntei por qual motivo só agora o Stênio Duarte era apresentado publicamente: “isso deve-se ao novo secretário de Comunicação. Giorlando é o responsável por isso”, disse o secretário. Sem comentários.

Na próxima segunda-feira, 26/04, serão entrevistados em nosso programa Stênio Duarte e Beatriz Rocha que nos trarão informações importantes.

Leiam na matéria sobre os dois profissionais e também o trabalho que está sendo desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde:

“Uma análise desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa e Extensão em Saúde Pública (InPES) está avaliando os efeitos do distanciamento social nos conquistenses. O estudo, iniciado na última semana, observa aspectos comportamentais, psicológicos e físicos no período da pandemia da Covid-19.

Parte da metodologia consiste na análise dos questionários, enviados por aplicativo e respondidos por pessoas que apresentaram quadro de síndrome gripal. As pessoas convidadas para participar da pesquisa estão cadastradas no banco de dados desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação da Prefeitura de Vitória da Conquista. Para a realização da pesquisa, a equipe de coleta entra em contato com os pacientes, via telefone, a fim de convidá-las a responder os questionários. Interessados em responder a pesquisa também podem obter o formulário por meio do site oficial do instituto. Os cientistas ressaltam que os entrevistadores se identificarão devidamente para não deixar dúvida acerca da autenticidade do trabalho e evitar a ação de falsários.

Segundo o coordenador da pesquisa, Stênio Duarte, a expectativa é que, com base nas respostas, seja possível verificar e avaliar consideráveis mudanças comportamentais na população de Vitória da Conquista, inclusive no desenvolvimento de disfunções psicológicas como ansiedade, depressão e estresse. “Depois de traçarmos esse perfil, poderemos propor medidas para melhorar a qualidade de vida e estado geral da população”, completou o professor.

Aluna do mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), instituição parceira do InPES, a nutricionista Beatriz Rocha é responsável pela pesquisa. Segundo ela, a ideia de trabalhar o assunto surgiu ao observar dados sobre aumento da taxa de desemprego e mudanças provocadas pelo distanciamento. “Me inquietou o que essas mudanças podiam causar nos hábitos de vida, no comportamento e na saúde mental da população de Vitória da Conquista”, explicou a pesquisadora.”