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Foram inúmeras as reclamações que chegaram até o nosso blog e programa Agito Geral, todas apontando atraso por conta das filas quilométricas, alguns privilégios no critério de aplicação da vacina, servidores que não fazem parte dos grupos prioritários, conforme critérios definidos para todo o estado e alguns estariam com autorização para serem atendidos.

Foi uma avalanche de insatisfações e reclamações, mesmo entendendo que é um trabalho difícil de ser executado.

Procuramos os dois órgãos envolvidos e responsáveis pelas vacinas, a Secretaria Municipal de Saúde e o Hospital de Base, para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. Vejam as explicações da SMS e do HGVC, pela ordem:

“Nota ao Blog do Massinha

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que, na última terça-feira (19), houve uma reunião com a rede hospitalar para informar e orientar sobre todo o processo em relação à estratégia de vacinação dos profissionais da linha de frente, que fazem o atendimento de paciente com a Covid-19. No entanto, algumas instituições que participaram dessa reunião não cumpriram com as orientações definidas pela Secretaria de Saúde e encaminhou funcionários que não são da linha de frente para vacinação. As denúncias recebidas pela SMS foram feitas pelos próprios diretores dessas instituições.

Além disso, foi apurado que uma das instituições encaminhou seus funcionários com declarações carimbadas e assinadas por profissionais que não estavam autorizados a emiti-las, conforme o que foi pactuado na reunião.

A SMS esclarece, ainda, que não possui controle dos profissionais que trabalham dentro da rede hospitalar e ficou a cargo de cada instituição a responsabilidade de encaminhar apenas os profissionais que estão atuando na linha de frente do combate à Covid-19. Os fatos já foram apurados, a instituição em questão foi identificada e convocada para uma reunião, na tarde de ontem, (20), a fim de ajustar a vacinação desta rede, e de fazer as notificações necessárias para que a vacinação ocorra dentro do que foi planejado para o município, respeitando todas as fases da campanha.

Secom, 21 de janeiro de 2021.”

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“Boa tarde, Massinha.

Entendemos que quase todo o Hospital de Base está envolvido com o enfrentamento COVID mas, dado o número exíguo de doses da vacina, boi a necessidade de priorização dentro do grupo de trabalhadores da saúde dos profissionais que estão lotados em áreas de atendimento COVID. Para ser mais específico, setores da emergência, Clínica COVID e UTIs 2, 4 e 5. Assim, buscamos atender ao que tem sido preconizado pelo MS, SESAB e SMS. Certo que isto tem gerado descontentamentos e insatisfação. Infelizmente, não tem como ser de outra maneira.”