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A disputa pela prefeitura de Vitória da Conquista continua muito acirrada, ninguém dispensa a oportunidade de tentar mudar o voto do eleitor indeciso.

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Tem eleitor que não muda nem que a “vaca tussa”, é voto definido, filosófico, ideológico, talvez, insatisfeito. Não vota no primeiro turno, mas o fará no segundo, se houver. Ele não se rende à indiferença.

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Gravitam em torno dos candidatos que se apresentam para a disputa eleitoral um compasso de espera para decidir o seu voto.

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Tem eleitor que não quer perder o seu voto, segue aquele que vai ganhar e esse é quem, provavelmente, definirá a eleição.

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Ele também aventura aumentar a sua renda, faz apostas milionárias e passa a ser um cabo eleitoral voluntário.

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Zé Raimundo vem reunindo com setores da sociedade conquistense, convidando a todos para “precisamos, se vencer as eleições, contar com a comunidade para admistrar a cidade”.

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Ele prossegue argumentando: “sou homem de diálogo, esse é o meu estilo, vocês sabem disso”. Ele diz também que abrirá as portas da prefeitura para firmar parcerias.

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A cidade estará dividida, quem vencer a eleição precisará dialogar com a população, seja o rico ou pobre, preto ou branco, trabalhador ou empresário, não importa a religião.

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Vitória da Conquista é uma cidade privilegiada, desde os que nasceram aqui, passando pelos que vieram de fora, todos emprestaram o seu suor para a nossa terra chegar onde chegou.

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Já começou uma corrida silenciosa, mas objetiva para as eleições futuras (2022 e 2024). Não tenham dúvidas, Conquista é uma cidade inquieta e ela sabe olhar para o horizonte.

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O prefeito atual sabe que ele está sendo avaliado como gestor, como realizador, o povo será o seu juiz.

O mesmo acontece com o professor Zé Raimundo. Ele fez o que precisaria ser feito?

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Maris Stella Novaes é uma proposta inovadora, é uma historiadora, mulher. Ferdinand Martins é um professor, físico, estudioso dos problemas sociais. Seriam os dois uma opção à esquerda?

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O vereador David Salomão se apresenta como candidato alternativo, ele busca os votos da direita, conservador, autêntico.

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Chega a ser desafiador, sem acordo, até com a Justiça Eleitoral: “ninguém calará a minha voz, só Deus!”.

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Finalmente, Romilson Filho e Cabo Herling serão os dois capazes de atrair os eleitores para as suas pregações? Aguardemos, pois!

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Outra disputa boa será para a Câmara de Vereadores. Existem os já conhecidos “campeões de votos”, são vistos como renovadores de mandatos. Prosseguirá assim?

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Tem aqueles que nunca ouvimos falar, mas aparecem como surpresa, trabalho de formiguinha, que saem das urnas como um meteoro.

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Temos visto campanhas de nomes formadores de opinião, pedindo e recomendando o voto para candidatos que “precisam ser eleitos para o resgate da nossa Câmara e história”.

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O PT está de olhos voltados pra Conquista, a presença de Rui aqui, a valorização do staff de Zé Raimundo, ao fazer um link da figura do governador à sua campanha e a partir do momento que eles enxergam no gestor “um excelente cabo eleitoral”.

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Da mesma forma, ACM é visto como liderança que soma para Herzem, ele é considerado como positivo para o prefeito.

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A presença de Roberto Jeferson já ficou para trás, foi um momento. É como diz aquela música: “foi um rio que passou em minha vida”.

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Neto e Rui poderão estar juntos em 2022 e 2024? É possível, só se houver mais um fenômeno na política nacional. Uma ruptura institucional. A ver!

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Rui e Neto estão, como na música, “cada um no seu quadrado”. Se respeitam, até atuam juntos, como foi durante a Covid-19.

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Vão se desgarrar logo ali na frente, Neto mediu os seus limites, os seus passos. O que freia Neto e Rui é a disputa para o governo do estado.

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Leiam também que fazem parte desse taboleiro eleitoral Otto Alencar e João Leão, responsáveis por duas siglas fortíssimas no estado: PSD e PP.

A ver!