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Desde que o serviço UBER chegou à nossa cidade, só cresce o número de pessoas que aderem ao programa que veio para fazer a diferença favorável aos usuários de transporte alternativo. Quem não gostou muito da novidade foram os proprietários de taxi, eles entendem que as tarifas são excessivamente baratas e é impossível concorrer. “Eles não tem obrigações com nada, não são fiscalizados e também não pagam tributos”, argumentaram os taxistas no início de tudo.
Hoje a realidade é outra, é irreversível a concorrência, só que a turma que aderiu a essa modalidade de trabalho já começa a se preocupar, reclama que o aplicativo é meio “dono da verdade, não é muito de diálogo” e que está cada vez mais difícil sobreviver com o que sobra depois de pagar aluguel do carro, consumo de gasolina e outras despesas que são indispensáveis.
A cidade de Vitória da Conquista, para se ter uma ideia, já conta com mais de 1500 carros circulando, segundo Ismael e Douglas, presidente e vice da associação. “É muita gente rodando, e são pessoas de outras cidades que buscam nesse trabalho um meio de sobrevivência”, garantem.
A categoria está mantendo contato com a Secretaria de Mobilidade Urbana, eles buscam junto ao órgão uma solução para o número excessivo de multas, principalmente quando trafegam pelo centro da cidade.