Apesar dos últimos acontecimentos envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, os seus apoiadores, ou grande parte deles, continuam acreditando que fizeram a escolha certa e continuam dando-lhe o apoio necessário para que ele continue com o seu propósito de governar o país segundo a sua ótica. Ou pelo menos sustentando a maior parte das suas bandeiras de campanha.
Uma pelo menos, parece, não posso afirmar, mas tudo indica que ele repetirá Fernando Henrique Cardoso, Luís Inácio Lula da Silva, Dilma Rosself e Michel Temer, todos se renderam ao Centrão, grupo que atua no Congresso Nacional como negociantes, mascates, fazem daquela casa balcão de negócios mesmo.
Depois das saídas dos Ministros Mandetta e Sérgio Moro, o governo fragilizou o seu perfil filosófico, administrativo, e para não ficar refém de uma situação institucional jamais pensada, começa a entender – é o que imaginamos – que além do apoio popular é preciso uma base parlamentar capaz de manter-lhe no poder. Assim começa aquela velha história de que ninguém resiste a um “bom negócio”.