Na manhã de hoje o governador Rui Costa fará uma reunião virtual com os prefeitos do interior, ainda não sabemos se o gestor conquistense, Herzem Gusmão, participará.

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Recorri à Secom para saber dessa possibilidade, mas até o momento não fomos informados. A demanda na Secretaria de Comunicação vem acontecendo de forma redobrada, o fluxo de informações é muito grande, motivo pelo qual a nossa mensagem ainda não foi visualizada.

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Também não sabemos se o prefeito de Vitória da Conquista fora convidado. Outra dúvida é se foi iniciativa do próprio governador ou se foi a UPB (União dos Prefeitos da Bahia) que aparece como articuladora do ato.

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Ontem em nosso programa Agito Geral, a Diretora de Vigilância da Saúde da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, Ana Maria Ferraz, apresentou resultados positivos sobre os dois primeiros dias de vacinação contra a gripe:

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“O trabalho é intenso, requer muito esforço dos profissionais da saúde, mas todos estão imbuídos do melhor propósito, vamos vencer essa batalha. Vale lembrar que a vacina não é uma prevenção ao Coronavírus”, reforça Ana.

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O presidente da Câmara de Vereadores, Luciano Gomes, entregou ao prefeito do município um cheque de 300 mil reais para que seja utilizado na prevenção ao vírus que parou o mundo.

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Na oportunidade, o presidente do Legislativo Conquistense esteve acompanhado dos vereadores Danilo Kiribamba, Nildma Ribeiro e Jorge Bezerra. O secretário de Finanças, Jonas Sala contemplava o ato.

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Nesse instante de incertezas, a cidade vive a expectativa de que tudo passe muito rápido, que as medidas adotadas pelas autoridades constituídas sejam cumpridas, respeitadas, para que alcancemos os objetivos desejados.

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Veicula nas redes sociais um áudio e um texto dirigido ao prefeito Herzem Gusmão encaminhado pelo advogado Pedro Silva, no qual ele apela ao gestor para que revogue parte das medidas restritivas adotadas pelo município na tentativa de conter o avanço do Coronavírus.

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“Prefeito, reveja sua posição, o comércio não suportará. Os empresários não aguentarão tanto tempo parado”, apela o profissional do direito.

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Pedro Silva testemunha que vem sendo procurado por empresários para receber instruções seguras para que estes possam despedir funcionários dentro da legalidade, pois “as nossas empresas não conseguirão honrar os salários com o comércio fechado”, diz Pedro.

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Ainda segundo o advogado bastante conhecido no seio da sociedade conquistense, as autoridades precisam preocupar com a saúde, mas não devem deixar a economia de lado.

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“Antes de preocupar com a saúde financeira das empresas, as autoridades precisam cuidar é da vida das pessoas, é cuidar de gente”, disse um jornalista ao escutar o áudio.

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A situação ganhou proporções bem maiores após o pronunciamento feito pelo presidente Jair Bolsonaro, também convidando o país para rever a posição de fechar todos os serviços conforme vigora hoje.

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O problema é que a fala do presidente esbarra no agir das principais autoridades sanitárias de todo o mundo que vem sofrendo com a presença do Coronavírus.

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É bom lembrar que existe um bom número de pensadores, intelectuais, políticos e também profissionais da área médica que concordam com o que disse o presidente:

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“Ele tem razão. O problema é a estupidez das palavras, como foram empregadas. Se fossem melhor aplicadas, o resultado seria outro”, afirmam figuras bastante conhecidas na cidade e que não votaram em Bolsonaro.

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A política reserva surpresas para muitos que não estão acostumados com ela, que não sabem como funciona nos bastidores. É terrível o jogo do poder, dos holofotes, dos tapetes vermelhos, dos gabinetes.

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A mão que afagou ontem, é a mesma que apedreja hoje. Não são todos que resistem a uma boa dose de impopularidade.
Vejam os casos dos governadores do Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás, e também de ACM Neto, prefeito de Salvador.

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Se elegeram na onda Bolsonaro, a popularidade do então candidato serviu para atrair muita gente que estava à deriva, sem norte, sem rumo. Todos buscavam um mito, um salvador da pátria, um messias.

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Isso em se tratando do povo, todos queriam se agarrar em algo, precisavam de um nome que representasse o “espírito de brasilidade que tanto perdemos. Queremos alguém que defenda as cores da nossa bandeira”, diziam brasileiros por todo o país.

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O capitão não passava nem de perto pela preferência dos políticos profissionais, experimentados, “velhas raposas”, como são chamados popularmente.

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Só que surgiu um fenômeno que ganhou o mundo. Chegou ao conhecimento de todos de forma silenciosa, como o Coronavírus, foi ganhando força e atingiu em cheio a imunidade da mídia tradicional: as Redes Sociais!

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Aí o desconhecido parlamentar tornou-se a grande novidade da política nacional, mais letal do que nunca, Bolsonaro não escolheu credo, raça, cor, ele atingiu em cheio a “velha política”, conforme o seu discurso.

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“Estamos cansados do PT, de Lula, da esquerda. Chega de corrupção”, diziam inflamadas conquistenses, baianos e brasileiros.

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Bolsonaro, como foi Collor um dia, em seguida foi Lula, passou a ser a esperança da maioria do povo brasileiro que acabou dando-lhe a vitória com a soma de mais de 57 milhões de votos.

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Claro que ele já contava com boa parte dos políticos que seguem o curso do rio, que acompanham quem está na frente, aquele que se apresenta como o provável vencedor. O nome disso é adesismo. Outros chamam de oportunismo. O leitor chegará a uma conclusão.

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Definitivamente ACM Neto, João Dória, Ronaldo Caiado e o prefeito do Rio de Janeiro – desculpem, não me lembro o nome – romperam com o presidente.

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Poderão estar pousando em breves dias ao lado do presidente do Senado e também pousando ao lado do presidente do Congresso. Quem sabe aí formando um novo grupo, uma “salvação nacional”, uma espécie de “transição pacífica, consciente”, bem ao gosto da nossa tradicional política já experimentada em outros momentos da vida do nosso país.

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Os que questionaram a postura do presidente deverão explicar às suas bases os motivos que os levaram a isso.

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E o povo que elegeu o presidente, continua com ele? Continuará ao seu lado? Todos continuarão com Bolsonaro não obstante ao seu modo de falar?
A política não é coisa para amadores, a política é uma arte. A política é composta de artistas e artistas…