Definitivamente o jogo está anunciado. A partir de agora a disputa começou, podemos até dizer que os times já estão escalados, esperando apenas o trilho do apito para jogo começar.

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O prefeito atual saiu na frente, aliás já está em campanha há muito tempo, mesmo que seja extra oficial, porque a legislação não lhe permite assim portar. A condição de prefeito já o aponta como candidato à reeleição.

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Até vice o prefeito, e pré-candidato, Herzem Gusmão Pereira já tem definido, anunciado quando ele passou o governo para Dona Irma antes de viajar para Israel.

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Com espaço lotado, Irma Lemos, companheira de chapa do atual prefeito, nas eleições de 2016, recebeu o bastão para dirigir os destinos da cidade durante 15 dias.

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Ao passar-lhe o cargo, o gestor inscrito no MDB anunciou aos presentes, tirando qualquer chance de alguém sonhar em protagonizar a disputa de 2020, como colega de chapa dele próprio:

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“Estamos avançando com as mudanças em nossa cidade, o nosso governo está mudando para melhor. Viajo tranquilo, Conquista ficará bem entregue a nossa abençoada Irmã Lemos, que será nossa vice novamente numa possível disputa”.

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No salão entre os presentes, além do marido José Andrade, a filha Sheila Andrade esboçou um sorriso de satisfação ao ouvir o compromisso assumido publicamente pelo prefeito anunciando sua mãe como companheira de chapa mais uma vez.

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Sheila vinha sendo estimulada a disputar a Prefeitura em outubro próximo, só que ela respondia com firmeza e continua com o mesmo pensamento: “o meu candidato é Herzem, ele será reeleito”.

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Sheila, que foi candidata à deputada federal na última eleição, pretende repetir o desejo de chegar ao Congresso Nacional, ainda mais agora com a chapa oficial já pré-definida.
É bom lembrar que a presidente da CDL tinha os olhos voltados para o cargo de vice. Ficou quietinha, como recomenda às filhas obedientes.

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Do outro lado da ponte, esperou-se um longo tempo para o PT definir o seu candidato para tentar trazer de volta o comando administrativo da cidade que perdeu após vinte anos à frente dela.

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Os três principais nomes da sigla não se definiam, ficava um mistério em torno de uma possível disputa entre o trio.
Guilherme, Zé Raimundo e Nonô. No fundo, no fundo, queriam, ou querem, mas prudentemente ninguém se lançou, deixou o tempo passar, trazendo aos militantes uma ansiedade sem limites.

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“O prefeito em plena campanha, ganhando terreno, sem oposição na Câmara, e a gente assistindo tudo”, diziam os petistas.

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Nesse ínterim, estrategicamente, o PCdoB anunciou o nome do deputado Fabrício Falcão como pré-candidato à prefeito da cidade. Com esse gesto ganhou espaço na mídia, marcou posição.
Cremos que o gesto dos comunistas foi também para acordar a extinta Frente Conquista Popular que elegeu Guilherme Menezes em 1997.

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O ex-prefeito Guilherme Menezes foi assediado pelos ex-secretários, coordenadores, vereadores (Viviane Sampaio e Valdemir Dias) e também por seguidores fiéis que vêem no filho de Iguaí o nome ideal para enfrentar o atual prefeito.

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“Já dei a minha parcela de colaboração, o partido tem outros nomes. Esse movimento é bondade dos companheiros”, respondeu o médico sem descartar totalmente a possibilidade de uma disputa.

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Também citado pelo seu grupo, o deputado José Raimundo saía com evasivas, também não descartava, mas não assumia a responsabilidade de enfrentar Herzem numa nova disputa como ocorreu em 2016:

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“Temos o nome de Guilherme, do deputado Waldenor Pereira, quem sabe um nome novo. O que você acha?”, assim se pronunciou o professor e historiador.

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Por sua vez, o ex-reitor da UESB, o economista e deputado Waldenor Pereira não escondeu que disputaria o cargo, mas só o faria com um consenso interno:

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“Não devo dizer-me candidato, mas seria uma honra representar o Partido dos Trabalhadores na sucessão municipal. Só que temos os nomes dos companheiros Zé Raimundo e Guilherme Menezes, já testados e aprovados pela população”, disse Nonô, como é conhecido popularmente.

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A cidade assistiu uma disputa movimentada pelo diretório municipal do PT entre Noecy Salgado e Isaac Bomfim, representantes dos grupos liderados por Guilherme Menezes e dos deputados Waldenor e Zé Raimundo, respectivamente.

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Isaac venceu, mas em tom conciliador. Foi ao nosso programa Agito Geral agradecer os votos recebidos e dizer que o partido parte unido para a disputa pela Prefeitura de Conquista.

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No último sábado, após definir o nome de Zé Raimundo como candidato oficial do PT, os presentes fizeram questão de afirmar: “o partido vai unido pra disputa. Guilherme estará firme na campanha, já expressou o seu apoio”.

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O ato ocorrido no último sábado sacramentou o nome de Zé Raimundo, foi uma resposta para acalmar os ânimos dos petistas mais afoitos e preocupados com a aparente indiferença dos três principais líderes.

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Edvaldo Alves, um dos principais entusiastas pelo nome do ex-prefeito Guilherme, imagino, deixou a reunião satisfeito e acredita que Zé Raimundo satisfaz o desejo da militância: “agora é a urna, todos juntos e unidos pela vitória”.

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A próxima pauta é buscar o vice, cujo nome será decisivo para concorrer com o prefeito Herzem Gusmão. Será uma chapa puro sangue? Ou o PT buscará um nome fora das hostes esquerdistas, como é, por exemplo, o de Lúcia Rocha que esteve com um pé dentro do ninho petista?

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Na semana passada o nosso blog publicou uma matéria, com exclusividade, que a vereadora Lúcia Rocha fora convidada a compor a chapa com o deputado Zé Raimundo, que seria indicado na manhã de sábado como candidato oficial.

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“Massinha, ela não indicada pelo partido, somente ele pode fazê-lo”, contestou a matéria o presidente Isaac Bonfim. Aproveitou o ensejo e pediu para registrar a nota no nosso veículo de comunicação.

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O vereador Fernando Jacaré não negou a notícia, ao contrário, reforçou. A vereadora Lúcia Rocha também não: “Ainda não decidi, darei notícias”. Ou seja: não negou o convite.

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A preocupação bateu firme dentro da base governista. O prefeito foi rápido, sentou com Lúcia e acertou com ela sua filiação ao MDB. Simples assim.

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Foi um balde de água fria nas pretensões dos petistas, os pragmáticos, que entendem que vencer é o mais importante. E um vice pinçado de dentro da casa do adversário, a soma de votos é multiplicado por dois.

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A propósito: Lúcia nunca se sentiu tão valorizada, tão prestigiada, tão cortejada, querida, buscada, tão preferida.