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Um time disruptivo para um futebol conservador

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Eduardo Areas, o nosso Duda, é formado em administração, ministra aula na Fainor, tem o carinho dos seus alunos que o consideram um amigo. A paixão de Duda sempre foi o esporte, traz na veia as motivações do pai, José Maria Areas, professor de Educação Física, ex-treinador do Conquista Esporte Clube, equipe azulina que nos deu muitas alegrias na década de 70 e abrigou Piolho, Naldo, Juraci, Jaymilton, Agra, Celso e tantos craques que nos deixaram muitas saudades.

Voltando ao mestre Eduardo Areas, ele também já envergou a camisa da seleção de Basquete de Conquista, marca do DNA do pai, que também foi um dos principais responsáveis, ao lado do atual prefeito Herzem e de Norberto Auriche, pela introdução da modalidade em nossa cidade.

Duda, um dos membros do Mexe & Bole e Confra, dois grupos de WhatsApp que reúne grandes amigos e que ele passa a noite toda “atentando” antes de seguir para o baba do Baneb, onde só assiste aos jogos, porque não o deixam mais jogar, fiquei curioso e perguntei o motivo. Em uníssono, o grupo me respondeu: “ele não joga porque desequilibra”. Duda continua jogando bem assim?, perguntei, “não, ele entra em campo, desequilibra e cai”.

Pois bem, antes de cumprir este sagrado compromisso de todos sábados, o nosso amigo e colega vascaíno nos enviou esse texto e que após condutá-lo, estamos publicando na íntegra:

UM TIME DISRUPTIVO PARA UM FUTEBOL CONSERVADOR

Eu, 55 anos, Vascaíno e apaixonado por futebol, há alguns anos vinha desinteressado pelo nobre esporte bretão, mas, precisamente, depois do fatídico 7 x 1 no mineirão. Nos anos 60 e 70 tínhamos, aqui no Brasil, vários treinadores estrangeiros, como por exemplo: Filpo Nuñez e Raúl Bentancor, sendo este Último, treinador do nosso Conquista da década de 60, daquele timaço que tinha Agra, Naninho e Naldo, Isaac, piolho e Victor. Pois é… meu pai, José Maria Arêas foi conduzido ao cargo de comandante máximo daquele escrete logo após a saída do uruguaio que, por sinal, foi técnico da seleção uruguaia de 1977 a 1979, eita Conquista progressista. Nesse contexto, a partir da década 90 criou-se, no Brasil, uma reserva de mercado para os técnicos, apoiado por uma parte significativa da mídia. Certo que houve algumas tentativas como foi o caso de Ruedas, Osório, Gareca e outros, mas foram defenestrados nos primeiros resultados negativos, sem, como é de costume, um mínimo de paciência, imagine se o Flamengo demitisse Jorge Jesus quando perdeu por 2×0 para o time do Equador? Ou mesmo os 3×0 para o Baheeea? Teríamos sido privados desse show de bola que estamos assistindo o Flamengo apresentar sob a batuta desse Gajo com cara de pintor Conquistense, demoliu o futebol de resultado o “joga feio mas ganha”, mostrou que se pode jogar com competitividade, com intensidade e jogar bonito ao mesmo tempo… salve Jesus! O messias flamenguista, soube utilizar, diga-se de passagem, o excelente elenco que tem, de forma competentíssima. Outra coisa, cabe também, parabenizar a gestão do rubro-negro, eficaz, eficiente e corajosa. Ô inveja…mas, como diz o adágio popular, “os bons exemplos arrastam”.

Obrigado Jesus, obrigado Flamengo por me proporcionar, sem o clubismo doentio, momentos de contemplação, esse 5×0 em uma semifinal de Libertadores e contra um gigante como o Grêmio, foi algo para entrar para a história.

Confesso que, como bom Vascaíno, tentei secar, mas fui convencido pela razão. Esse sentimento tem menos a ver com a rivalidade e mais a ver com bom senso e com coerência. Apenas tenho receio que, caso o Flamengo não seja Campeão da Libertadores, apareçam as aves de rapina para dizer que está tudo errado, como fizeram com nossas seleções de 1950 e de 1982.

Parabéns Flamengo!

De um Vascaíno apaixonado.

Por: Eduardo Arêas

Administrador, professor e Mestre em Bioenergia.”

1 resposta para “Um time disruptivo para um futebol conservador”

  • Itamar P de Souza says:

    Sou tricolor de coração (pó de arroz), mas, concordo plenamente e parabenizo Duda por este comentário, sejamos realistas e vamos tirar o chapéu para este Flamengo, que, vem nos encantando, com o futebol brioso que vem apresentando, parabéns!! É um forte abraço, para Massinha e Duda, bela matéria .

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alessandro tibo


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