“Quando volta a Micareta?”, “Que saudade da Pracinha do Gil!”, “Que festa boa! Será se volta?”, “Essa turma de hoje não sabe o que é bom!”. São frases como essas que não canso de ouvir por todos os cantos da cidade, sempre alguém me aborda questionando quais os motivos que estão impedindo de realizarmos a nossa festa que, se estivesse acontecendo sem interrupção, estaria completando neste ano de 2019 trinta anos de folia.

Falta pouco pra gente matar a saudade dos bons tempos que andávamos atrás do trio. São pequenos detalhes para assistirmos outra vez o caminhão da alegria cheio de gente em cima, dos lados, na frente e no fundo, projetando sons maravilhosos da nossa música baiana, do nosso bom axé.

No Torresmo de Nena, lá no Guarani, uma família almoçava e arriscou uma conversa: “tá na hora de voltar a melhor festa da cidade, como era bom”, nos falou o grupo que participava todos os anos do Bloco Massicas. Tinha até componentes do Massiquinhas, como foi o caso de Ana Carolina Ferraz de Oliveira, estava acompanhada dos seus pais Maíza Ribeiro Ferraz e Zélio Ferraz de Oliveira, que relembravam com muito prazer os momentos de muita alegria vividos naquele percurso que mais parecia a estrada Belém/Brasília, de tão longo que era.

Está tão próximo de tudo acontecer novamente. Ana Carolina, aguarde só mais um pouco, você vai experimentar momentos mágicos de muita alegria, que no Massiquinhas foi apenas uma pequena dose.