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“Eles brigam, brigam, mas na hora de disputar o poder todos se unem. O PT sempre foi assim. Enquanto isso, os “amigos” de Herzem ficam reproduzindo críticas dos adversários, fazendo o jogo daqueles que só querem voltar a governar Conquista”, essas são palavras de seguidores de Herzem que percebem que o desgate é a partir da falta de consistência na defesa do projeto que eles próprios acreditaram que mudaria a partir da eleição do atual prefeito Herzem Gusmão.
O que falta para a administração materializar o que a população tanto quis em 2016? Quando se muda, quando se troca os governantes é porque os eleitores entenderam que algo está errado, ou que o modelo cansou. Quem votou em Herzem não o fez simplesmente porque quis fazê-lo gatuitamente, mudou porque avaliou que o gestor atual poderia aplicar algo novo. E o que houve? Nada mudou? Deu tudo errado? Ou é um trabalho muito bem feito de desconstrução que a oposição faz?
O prefeito está certo que ele mudou a cara da cidade, ele e seus colaboradores de administração e, também, setores da comunidade formadora de opinião. As obras que são realizadas não revestem em benefício, em popularidade do gestor. Incrédulos, todos perguntam: “o que há de errado, qual o motivo que distancia a população das realizações do governo?” São indagações que ainda não foram respondidas. As buscam continuam. “Entregamos mais de 50kms de asfalto, eles, os opositores, divulgam que só asfaltamos as ruas dos ricos. Vão aos bairros, procurem saber. É, mas quem tem que informar é o próprio governo, mas tem feito mal”, observa um experiente aliado do prefeito.
Enquanto isso, voltando ao início da matéria, o ex-prefeito Guilherme Menezes retornou de Brasília e já começa a esquentar as turbinas visando à sucessão municipal. Ontem o time petista estava completo: Nonô, Zé Raimundo e Guilherme, os três, como se estivessem homenageando o São João, formaram o trio e começaram as conversas para tentarem retomar o poder. “Não pensem que o prefeito está morto”, constatam os arredores do staff petista. Tanto não veem assim que já fazem outra recomendação: “é preciso reeditar a frente Conquista Popular, temos que marchar unidos para enfrentar a direita”. Tem sido essa a tônica da conversa no meio da centro-esquerda.
Os experientes deputados Waldenor e Zé Raimundo já sabem que a militância apregoa uma unidade absoluta. PCdoB e PSB devem ser convocados para futuras conversas no sentido de construir um nome único desde já. O nome de Guilherme aparece como o preferido, até porque o seu nome continua no imaginário dos eleitores como o último prefeito a governar a cidade antes de Herzem. A reunião de ontem é o sinal de que os três líderes petistas entenderam que não basta ficar torcendo para dar tudo errado para o atual gestor (opinião deste comunicador), mais que isso, precisa mostrar algo novo para  convencer o eleitor de que precisa voltar ao passado ou mesmo que esse tempo fora do poder fez com que se reciclassem.
A capital do sudoeste está cada vez mais exigente, quer mais, cada vez mais. Vitória da Conquista tem uma maioria silenciosa que está de olho no sono de alguns. De qualquer sorte, os três atacantes do PT disseram: “estamos na área”.