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Deveria ser Vitória da Conquista o nome original do nosso clube, mas a nossa rivalidade (sadia) com a Terra do Sol extrapola as quatro linhas de um campo de futebol. Vai além disso, a nossa “briga” com Jequié começa pelo clima, somos a Terra do Frio, enquanto lá o sol queima, é tão quente que ovos são fritos no asfalto. Daí chamei o nosso Bode de Conquista. A nossa rivalidade no esporte com Jequié começa desde o futebol, lá atrás, quando a equipe da terra do ex-governador Lomanto Junior, que deu nome ao nosso belíssimo estádio, tinha como dupla de ataque Dilermano e Tanajura, que rivalizavam com os nossos Naldo e Piolho, avantes do Conquista de então. Nas quadras era assim também, no vôlei a disputa sempre foi épica durante os Jogos Abertos do Interior. Mas  no futebol de salão é que o “bicho pegava”, era “guerra” mesmo, na quadra e nas arquibancadas.

Por isso toda Conquista deve ir ao Lomantão na tarde de hoje torcer pelo Vitória da Conquista contra o Jequié, até porque uma vitória hoje nos credencia aspirar uma classificação para a próxima fase, afinal foi um empate dentro de casa e uma vitória contra o Jacuipense na terra do adversário. Elias Borges, que vestiu a camisa do Massicas pela primeira vez no campinho da Granja em 1985 contra o Magnatas de Bira Bigode, deu um novo ânimo a equipe e tem tudo para conseguir um resultado positivo e convincente para a gente acabar de vez com essa dúvida de quem é o melhor, Conquista ou Jequié. Após a vitória de hoje poderemos todos ir ao Cristo agradecer e curtir a programação cultural da Polícia Militar que se estende até a lua já estar tomando o lugar do sol num movimento de completa harmonia da natureza.