Umas das figuras mais queridas de Vitória da Conquista, ele contribui de forma positiva com a história da nossa cidade. Veio da Paraíba, do município de Uiraúna, onde nasceu em 1933.

Cadete nasceu para o trabalho, foi carpinteiro, agricultor, dentista, mas foi como fotógrafo, sua paixão profissional, que se destacou e projetou imagens belíssimas da “terra do frio”. Por muito tempo foi representante do Jornal A Tarde, sempre destacou a pujança da capital do sudoeste da Bahia através das suas exposições de fotografias das principais festas aqui realizadas. O evento quando fotografado por Cadete conseguia a legitimidade desejada.

Certa feita, numa festa de Exposições realizada no nosso Parque, atrasamos o início do Clássico Massicas x Magnatas em 30 minutos, porque eu e Bira Bigode queríamos que nossos times fossem fotografados por Cadete, conforme ele prometera na sexta-feira anterior ao jogo.

Perdemos um grande homem, um pai de família exemplar, soube amar e cuidar da sua esposa querida, dos seus filhos e netos. Faz 20 dias que estive em sua residência para agradecer-lhe por ter aceitado o convite para ser entrevistado no nosso programa Agito Geral. “Meu pai está lhe esperando, vá em casa conversar com ele”, disse-me Cadete, o filho.

Ontem à noite, já tarde, recebi uma mensagem de Leandro Fonseca dando conta do falecimento do nosso grande amigo. Continuei manuseando o celular e li o comunicado quase que monossílabo: “Papai acaba de falecer”, foi o comunicado do seu querido filho, Clodoaldo Filho Cadete.

O velório está acontecendo na Maçonaria próximo a Fainor e o enterro será às 16h no Cemitério Parque da Cidade.