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Hoje pela manhã ao ouvir o programa Redação Brasil apresentado pelos radialistas Deusdete Dias e Maciel Júnior, acompanhei com muita atenção a fala do cidadão conquistense Esmeraldino Correia, ex-Coronel da Polícia Militar e  também ex-secretário municipal do governo Herzem Gusmão. Ele que acaba de sair de uma disputa eleitoral da qual não saiu “chamuscado”, conforme perguntara o radialista âncora, Deusdete Dias.

Foram quase três mil votos, segundo Esmeraldino “votos pessoais, daqueles que acreditaram em mim. Não foram votos populares e sim daqueles que acreditaram na nossa programação. Foram votos limpos”, disse o membro da Academia Conquistense de Letras, escritor que é.

Evidente que todos esperavam que o entrevistado fizesse o discurso de queixas e tocasse fogo no governo do prefeito Herzem Gusmão, de quem foi um dos primeiros, senão o primeiro, a aderir sua campanha à Prefeitura de Vitória da Conquista. Ao perguntar se saía da campanha chamuscado, o radialista recebeu a seguinte resposta: “não, de jeito nenhum. Não saio com zanga, cumpri o meu papel. Foram votos de inteira confiança, votos limpos e esclarecidos”. Deusdete continuou a questionar o candidato e desferiu-lhe uma pergunta como se fosse um golpe de boxe: “o Sr. continuará na base do governo Herzem?” “Claro! O meu propósito é além de uma disputa eleitoral, o meu projeto principal foi ajudar Herzem a mudar o governo que estava aí prejudicando o município. Vamos continuar junto com o prefeito apostando no sucesso do seu governo”.

Antes de falar com Esmeraldino Correia, por telefone o Redação Brasil conversou com o deputado Waldenor Pereira que foi reeleito ao cargo de deputado federal. Waldenor conseguiu uma expressaiva votação em todo o estado, destacando os sufrágios dos conquistenses que chegaram aos trinta e três mil votos.

De volta ao entrevistado presencial, Deusdete Dias questionou: “ficou sentido com a falta de apoio do prefeito Herzem que lhe parecia certo?” “O prefeito fez a escolha pessoal dele, foi de vontade própria, eu continuo afirmando que o meu propósito é servir Conquista. Quando o prefeito escolheu Gilmar a decisão foi da sua responsabilidade. Não fiquei com o candidato Lúcio Vieira Lima porque não me identifico com ele, cujo qual também foi o candidato do prefeito”.

Com o que ouvimos do entrevistado, cremos que está aberta uma fila de manifestações favoráveis a uma unidade do grupo do atual gestor. O vereador Dudé, líder do prefeito na Câmara, aponta que os caminhos serão da paz.