Em entrevista ao nosso programa Agito Geral, na Transamérica, 100,1, às 19h da última quarta-feira, o presidente da COOPMAC, Jaymiltinho Gusmão Cunha, que cumpre o mandato pela segunda vez, foi enfático ao responder quando perguntei-lhe se será candidato à prefeito nas próximas eleições: “Não, não serei, Massa. O país vive um momento difícil, não só na economia, a situação política é muito ruim. São 35 partidos, como governar desse jeito?” Ilustra e pergunta ao mesmo tempo o defensor do cooperativismo que esteve recentemente em Florianópolis acompanhado de colegas de diretoria da COOPMAC.

O mandato do presidente, conforme reza o estatuto, encerra em março de 2020. “Nós tornamos a nossa entidade um órgão viável, adimplente, com crédito e com a imagem recuperada. Tínhamos dívidas da década de 80, mas não foi um trabalho de um homem só, ao contrário,  foram homens que quiseram ver a nossa associação recuperada”.

Nem sempre um não proferido agora poderá ser sustentado por muito tempo, ele poderá reverter-se num sim, depois dos assédios dos amigos. Na política é assim, “o homem público não se pertence”. Sim, mas e aí, o primo enfrentaria o primo? Ou Herzem e Jaymiltinho caminharão lado a lado? É bom lembrar que antes da eleição de 2016, no apartamento do empresário Gilberto Luna, o então prefeito Guilherme Menezes, o vice governador João Leão e outros nomes ligados ao governador Rui Costa insistiram para que Jaymiltinho aceitasse ser o candidato a prefeito. O cavalo passou arreado. O presidente preferiu ver os cavalos expostos nas baias do Parque de Exposições, cujo evento seria aberto logo mais à noite.