A revitalização do Rio Verruga ganha corpo no seio da comunidade conquistense. Ainda no mês de julho abrimos uma discussão no programa Agito Geral que contou com as participações do presidente da Câmara Municipal, do professor e cientista político Matheus Silveira, do geólogo Clóvis Ferraz e ainda das professoras do Colégio Oficina, Noélia e Joésia Gusmão. O debate ensejou a participação do público via WhatsApp, que parabenizou a iniciativa. Naquela oportunidade saiu a ideia de uma discussão mais aprofundada na Câmara de Vereadores, o que foi acatado de imediato pelo vereador Herminio.

Ontem o plenário da casa legislativa esteve lotado para assistir o debate entre os edis e também para acompanhar as exposições dos convidados que compuseram a mesa nas pessoas do professor Matheus Silveira, da Uesb, da secretária municipal do Meio Ambiente, Luzia Vieira, do gerente do escritório local da Embasa, André Ribeiro, e da engenheira agrônoma, Amanda Botelho. 

A revitalização do Rio Verruga reacende o desejo dos mais antigos de vêem as águas que corriam pelo centro da cidade servir de cenário para os mais jovens que não tiveram oportunidade de ver o caminho sinuoso que o rio fazia até chegar a Avenida Bartolomeu de Gusmão. Como afirma o professor e escritor Carlos Costa, palavras dele, mas que utilizo sempre quando trato do assunto e dou-lhe o crédito: “O Verruga descia do Poço Escuro, seguia o seu curso pela Ernesto Dantas e serpenteava pela Lauro de Freitas até chegar à Bartolomeu”.

Muito se discute sobre a questão da água em nossa cidade, a Lagoa das Bateias, o Pinicão, as nossas barragens que já não nos atendem mais e agora o Verruga, que esperamos que vingue o desejo do prefeito em revitalizá-lo. “Já está determinado pelo nosso governo que o Verruga será um projeto inarredável, aliás,  já está sendo. As primeiras medidas já foram tomadas, inclusive, dando ciência aos possíveis proprietários de terrenos ao longo da área que compõe o projeto para que não construam”.