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Uma comissão da Prefeitura de Vitória da Conquista esteve na capital mineira, Belo Horizonte, tentando resolver o vácuo deixado pela Viação Vitória a partir do impedimento que lhe fora imposto desde que a Secretaria de Mobilidade Urbana descobrira que 70 ônibus da sua frota não tem capacidade para circular. “Não tínhamos outra alternativa. Ou lacravámos, ou estaríamos correndo o risco de pecarmos por omissão, caso ocorresse uma tragédia”, disse o coordenador de Transportes Jackson Yoshiura.

A Secretaria de Comunicação da prefeitura enviou nota à imprensa dando ciência das providências que estão sendo tomadas. Veja a seguir:

A Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista informa que está em diálogo com empresas interessadas em operar emergencialmente o lote 1 do Contrato 001/2013,  que regula o transporte rodoviário conquistense e concedeu direito de outorga à Viação Vitória. Até o momento, cinco empresas manifestaram interesse em assumir emergencialmente. Todas estão sendo orientadas a apresentar cartas de intenções detalhadas, para que suas propostas sejam criteriosamente avaliadas.

Até o momento, a Prefeitura recebeu apenas a carta de intenções da Viação Anchieta, empresa que opera em Belo Horizonte (clique aqui para conferir o documento). A Secretaria de Mobilidade Urbana e a Procuradoria Geral do Município visitaram a sede da Anchieta na última terça-feira, 31 de julho, para avaliar a estrutura da empresa e a viabilidade de sua vinda para Conquista.

Mais cartas de intenções devem ser formalizadas nos próximos dias. Além disso, a Cidade Verde já está ampliando o número de ônibus em circulação para abarcar as linhas operadas pela Viação Vitória: dez novos ônibus chegam à Conquista ainda nos próximos dias. Assim, 100 veículos passam a operar as 52 linhas do Município.

Em tempo, a Prefeitura de Vitória da Conquista informa que entende e se sensibiliza com a ansiedade da comunidade conquistense para que se resolva o mais breve possível os problemas gerados pela licitação de transporte público realizada pela antiga gestão. A licitação foi finalizada no ano de 2013, e condenada pela Justiça. Assim, garantimos que todas as medidas estão sendo tomadas com afinco e seriedade – sempre respeitando a legalidade – para que, ao fim, a Prefeitura possa escolher a melhor opção para o transporte público conquistense.”