Historicamente o PCdoB sempre apoiou o PT, pricipalmente Lula nas eleições presidenciais. Aqui em Vitória da Conquista sempre foi assim. O Partido Comunista do Brasil nunca deixou de fazer-se presente aos apelos do Partido dos Trabalhadores quando a unidade dos partidos de esquerda apontava o caminho da vitória. A participação no governo vinha através de secretarias, compromissos sempre honrados. Na última eleição municipal o partido rebelou-se e lançou o deputado Fabrício Falcão como candidato à prefeitura.

A nível nacional os comunistas não querem mais ser coadjuvantes, querem outro protagonismo. Com a situação incerta da candidatura do ex-presidente Lula, o partido buscou dentro do seu ninho o nome da deputada Manuela D’avila e lançou-a como pré-candidata.

Mulher, com a maior votação no Rio Grande Sul como deputada federal, ex-presidente da UNE, é cheia de gaz. O nome teve a aprovação imediata da militância. Manuela começou a percorrer grandes centros para sentir a reação do povo. Gostou e começou a perceber que seria uma opção não apenas partidária,  mas da própria esquerda. A candidatura deu uma arrefecida, os ânimos esgotaram, parecia. Lula, através dos seus seguidores, mostrava-se a única opção eleitoral, portanto, os outros nomes teriam que aguardar a definição da justiça em relação ao ex-presidente.

Manuela, creio, não topou esperar. E o PCdoB também. Ontem foi ratificado o nome da gaúcha como pré-candidata à presidência da República. “Agora, quem quiser segue a líder “, devem estar falando os militantes da sigla vermelha, que a partir de agora é também verde na esperança de receber o apoio dos petistas. Será?