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Se aparecesse na imprensa a Via Crucis percorrida por cada jogador que vestiu a camisa da Seleção Brasileira, o sofrimento, a fome, a superação depois de ser criado apenas pela mãe já que o pai o abandonara desde pequeno, talvez o torcedor fosse mais tolerante com os nossos craques. O brasileiro é assim, é só um pinguinho, uma gotinha de limão cair nos seus olhos que ele começa a chorar. Ainda bem que o nosso torcedor não é igual ao colombiano que ameaça de morte os seus jogadores. De qualquer sorte, é preciso que o nossos jogadores entendam uma coisa: a torcida até entende a sua ascensão social, a sua bela casa, o seu carrão e o seu altíssimo salário, mas vença o jogo, faça gol.

Ontem até que o Brasil tentou, foram inúmeras chances criadas e não convertidas. Aquela bola na trave logo no início do jogo poderia ter entrado. Em seguida vem o gol contra, e pra piorar, um contra-ataque mortal e veio o segundo gol da Bélgica.

Eu continuava crendo na virada. O segundo tempo foi todo verde e amarelo, dominamos o jogo e fizemos o primeiro gol. Deixamos de marcar mais uns quatro. Nem vou falar de penalty, o recurso tecnológico nunca foi observado a nosso favor.

A Bélgica é um bom time, mas não é excepcional. A França é superior. Temos uma ótima equipe para 2022. E também um excelente técnico. Já não sigo mais o líder, o Brasil está fora da Copa.