Soccer Football - World Cup - Group E - Brazil vs Switzerland - Rostov Arena, Rostov-on-Don, Russia - June 17, 2018   Brazil's Neymar in action with Switzerland's Xherdan Shaqiri and Breel Embolo    REUTERS/Damir Sagolj

Damir Sagolj

Foi grande a expectativa quanto a estreia da nossa seleção na Copa do Mundo na Rússia contra a Suíça. Nos últimos dias Vitória da Conquista começou a entrar no clima da competição, as bandeirolas que enfeitam as ruas para o São João despertaram na população o desejo de reviver os tempos áureos do nosso escrete em copas passadas. As camisas, as bandeiras, os apitos e buzinas, tudo isso voltou a fazer parte do cenário, o conquistense, como o resto o povo brasileiro, entregou-se de vez à magia do futebol que integra povos, para guerras e faz do mundo um universo de alegria.

Estava tudo desenhado para uma grande vitória, Neymar recuperado, em forma, o time todo convincente, solto, criativo e nivelado por cima, o treinador, Tite, um motivador, um líder inconteste. O adversário não é bobo, mas também não é nenhum bicho papão, tem um histórico negativo diante da equipe brasileira.

O placar foi aberto de forma magistral, uma obra de arte, um gol com a cara do futebol brasileiro. Poderia ser uma sequência de outros gols, mais dois, mais três talvez, mas não vieram. Ao contrário, veio um de lá, na hora certa, com a precisão de um relógio suíço, aos cinco minutos do segundo tempo. Não foi legal, mas valeu, permaneceu no placar: 1 x 1. O juiz ignorou o recurso da tecnologia, a mesma tecnologia que beneficiou o Uruguai. Mas pra quem quer ser campeão do mundo mais uma vez não pode ficar esperando por recursos que dependam da vontade do juiz. Faça mais gols para não depender de nada, nem de ninguém.

Sexta-feira próxima é contra a Costa Rica, que a nossa zaga esteja de cabeça erguida e não permita que a sua “costa” sirva de apoio para ninguém.