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Faz tempo que o cantor, compositor e sanfoneiro Targino Gondim vem sendo assediado para disputar uma cadeira na Câmara Federal, mas sempre relutou, não por falta de vontade, muito por não dispor de tempo, já que sua vida é voltada para shows e também para projetos culturais em defesa da cultura nordestina, na preservação da boa música, da obra imortal de Luís Gonzaga, Dominguinhos e dele próprio, porque não o vemos como um coadjuvante, mas um protagonista deste cenário belo que fazem parte Alceu Valença, Fagner, Edgar Mão Branca, Geraldo Azevedo e tantos outros que lutam para não terem suas vozes sufocadas por músicas de gosto duvidoso.

Targino, segundo os seus colegas do mundo artístico, amigos e familiares, entende que ele será a representação autêntica dos poetas, cantadores, tocadores e instrumentistas, e dos projetos culturais encalhados nas pautas das Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas e na Câmara Federal por falta de alguém para defendê-los. Targino ouviu muita gente, de familiares a amigos, passando, evidentemente, por colegas do segmento artísticos. Sexta-feira ele me falou ao telefone: “Massinha, sou pré-candidato, avise nossa turma aí de Conquista e do sertão, o pessoal de Ilhéus, Itabuna, de todo o sul da Bahia. Já avisei a galera da Chapada, a minha querida Juazeiro já sabe, vou disputar os votos dos baianos pela nossa cultura, pela nossa música”, disse o compositor que se tornou conhecido através da música Esperando na Janela, composta por ele e popularizada pela voz de Gilberto Gil.

Targino filiou-se ao PV e já é assediado por diversos candidatos para fazer dobradinha.