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O poder enebria, o poder muda as pessoas, transforma simples mortais em celebridades. De uma hora para outra muitos saem do anonimato para os holofotes da mídia. A partir daí desperta aos possíveis adversários um sentimento de inveja, mas também o questionamento por parte da população e da imprensa o motivo do acúmulo de sucessivas reeleições, se for o caso.
Ednaldo Rodrigues, o Nadinho, conquistense, saiu do Alto Maron, o mesmo bairro que produziu Piolho, Nego, Jaimilton, Djalminha, Dazo, Tidão, Nilson Pezão, dentre outros, e foi projetado para a LCDT (Liga Conquistense de Desportos Terrestre), em seguida desembarcou na Federação Baiana de Futebol como dirigente do Departamento do Interior, setor responsável realização do Campeonato Intermunicipal. Habilmente e com muito trabalho, Ednaldo construiu uma relação de amizade e confiança com os dirigentes das ligas do Interior e conta sempre com esses votos para as suas reeleições. O presidente garimpou a confiança dos dirigentes dos times profissionais, inclusive, do Vitória e do Bahia e conseguiu manter-se a frente do futebol profissional do estado há quase duas décadas.
Em substituição ao antigo presidente Márcio Matos, Ednaldo Rodrigues, que já foi dirigente financeiro da Coca-Cola em Vitória da Conquista, chegou à presidência da FBF quebrando um tabu secular e viu o seu nome ganhando densidade nacional e representando a Federação Brasileira de Futebol em algumas oportunidades fora do país. As próximas eleições se avizinham, e como é natural e salutar, outros nomes já se apresentam para tentar interromper esse longo período de poder do atual presidente. O conhecido e respeitado advogado Smerin, de Salvador, foi o primeiro a colocar o nome para participar da disputa, em seguida o ex-goleiro e ex-presidente do Serrano, Chico Estrela, também se apresentou como uma opção para chegar à presidência da entidade máxima do nosso futebol que fica instalada no histórico prédio da Praça Castro Alves, em Salvador.