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Parte da imprensa nacional esteve em Porto Alegre para acompanhar o julgamento do ex-presidente Lula, que recorreu da decisão anterior que o condenara a 09 anos de prisão, deixando-o, a priori, fora da disputa presidencial que ocorrerá em outubro. O PT reagiu firmemente e contra atacou: “não vamos aceitar a partidarização do judiciário brasileiro, não ficaremos calados, o que querem é barrar mais uma eleição do maior líder popular da nossa história”, dizem membros do Partido dos Trabalhadores. Juntaram-se aos petistas outros partidos de esquerda como o PCdoB, PSB, PDT, dentre outros, e fecharam a questão: “eleição sem Lula é fraude”, afirmam.
Como romeiros, rumaram para a capital gaúcha milhares de seguidores do ex-presidente que já está de viagem agendada para a Etiópia, onde discutirá com outras personalidades a fome no mundo. A cor vermelha tomou conta da terra de Teixeirinha, um dos maiores ídolos da música popular gaúcha. Não resolveu, não comoveu e nem tirou o foco dos juízes. Ao contrário, os três membros do judiciário não só mantiveram  a condenação, como aumentaram a pena.
As bandeiras foram retiradas, enroladas, guardadas para outros embates que virão. Foi jogada a toalha? E agora? O que farão os defensores de Lula? “Inscreveremos Lula como pré-candidato. Vamos seguir os trâmites normais do TRE, em agosto Lula será inscrito”, afirma a presidente nacional do PT. E a frente de partidos de esquerda continuarão com o mesmo espírito solidário ou lançarão os seus nomes que já estão na ponta da língua, como são os casos de Manuela, Ciro Gomes e Joaquim Barbosa, do PCdoB, PDT e PSB, respectivamente?