O velho e querido Conquista, de Piolho, Naldo, Juraci e Zé Maria
Quem não lembra de Jurandir, Vitor, Isack, Jaymilton e tantos outros que nos deram tantas alegrias nas tardes de domingo no estádio Lomanto Júnior?
Bahia e Vitória chegavam aqui cientes que um empate era um bom resultado. Sob a batuta de Zé Maria Areas, o azulino entrava em campo com um ar de vitorioso, e não era pra menos, contava com o apoio da torcida e tinha na diretoria, composta por Flávio Andrade, Sebastião Coelho, Nicolau Santos e Mário Seixas, um staff respeitado e comprometido com uma gestão de resultados positivos em campo e aos olhos do mundo esportivo baiano.
A cidade está acompanhando uma movimentação no sentido de que o Guerreiro Mongoió volte a disputar o Campeonato Baiano de profissionais com outra cara, numa nova versão para resgatar um pouco da nossa história futebolística.
Será possível? Cabe mais uma equipe disputando a primeira divisão? Bem, a vida é feita de desafios. O idealizador do projeto é Clovis Mesquita, que capitaneia o projeto ao lado de outros desportistas que sentem saudades da equipe que era comandada nas quatro linhas por José Maria Areas. O primeiro desafio é disputar e vencer o acesso.
O Conquista tem de fazer o que o ECPP não conseguiu: aproveitar melhor o futebol da várzea (há muitos talentos sem serem aproveitados) e ganhar o título baiano se impondo contra Bahia e Vitória. O caminho não é fácil, mas requer ousadia e boa gestão, porque a torcida com certeza vai akudar.