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Foi assim em 2005, o Leão da Barra sagrou-se campeão baiano de forma invicta alegrando sua imensa torcida. Depois de 12 anos, a equipe que já teve Osni, Mário Sérgio, André Catimba e os conquistenses Denilson, Leandro Domingues e o goleiro Denílson Barreto como ídolos, volta a conquistar do mesmo modo o título de bi-campeão em cima do seu principal rival, o Bahia. Ontem com o Barradão completamente lotado, o torcedor do clube que nasceu no bairro da Graça em Salvador, cantou muito e vibrou depois que o juiz decretou o final do jogo, cujo resultado de 0 x 0 favorecia a equipe da casa, já que no prélio anterior realizado na Arena Fonte Nova os dois times empataram em 1 x 1.
A equipe do Bahia, que já contou também com dois conquistenses no seu elenco, Piolho e Claudir, vem se acostumando com as derrotas e permite que o Vitória consolide o crescimento da sua torcida na capital, como também assiste a preferência dos torcedores do interior pelo clube que tem em Ivete Sangalo a sua torcedora símbolo.
Aqui em Vitória da Conquista, por exemplo, os torcedores rubro negros comemoraram longamente o resultado e o título de 2017 conquistado de forma invicta. “Já perdeu a graça, já sabemos o resultado antecipado, o Jahia virou freguês”, afirma o torcedor Paulo Sérgio Soares, em ligação para Joaquim Spínola, também conquistense e que passou pelo juvenil do Bahia na década de 80 e assim respondeu a provocação: “A batata de vocês está assando, Paulo Maracajá vai voltar”.